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Cidades

Presidente da Colônia Paraguaia vê com tranquilidade impeachment

Nicholas Vasconcelos | 23/06/2012 12:53

Federico Franco assumiu presidência do país vizinho após saída de Lugo

Federico Franco tomou posse após impeachment de Fernando Lugo. (Foto: ABC Color)
Federico Franco tomou posse após impeachment de Fernando Lugo. (Foto: ABC Color)

O presidente da Colônia Paraguaia de Campo Grande, Arnaldo Cafure, vê com tranquilidade o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Lugo, que deixou o poder nesta sexta-feira (22).

Na opinião dele, o mais importante é que se mantenha a segurança interna do país vizinho. “A população lá está tranquila, o que preocupa é manter a segurança, não ter violência agora e não está tendo”, afirmou Cafure.

A estimativa da direção da Colônia é de que cerca de 150 mil paraguaios e descendentes vivam em Campo Grande, considerada a maior de Mato Grosso do Sul.

Segundo Cafure, o governo do vice e atual presidente Federico Franco vai dar continuidade ao que foi feito no do ex-bispo católico Fernando Lugo. “Pelo que ele (Federico) falou vai ser um governo de continuidade, tanto que os bons ministros continuam. O comandante do Exército, por exemplo, continua o mesmo. É só uma substituição do presidente”, declarou.

Sobre o processo de impeachment, considerado por muitos partidários do ex-presidente como um golpe de Estado do Legislativo, Cafure não vê problemas. “É uma decisão da maioria dos partidos, até de quem é do partido de Lugo, todos preocupados com a situação do Paraguai”, encerrou.

Novo presidente

O novo presidente do Paraguai Federico Franco assumiu o poder nesta sexta-feira (22) após a aprovação por 39 votos a 4 do impeachment de Fernando Lugo.

O processo de destituição do ex-presidente teve inicio da quinta-feira (21) com a aprovação do pedido da Câmara dos Deputados sob a acusão de “mau desempenho de suas funções”. O motivo alegado pelos deputados foram as 17 mortes no conflito agrário de Curuguaty, na semana passada.

Vários governos da América Latina, entre eles a Argentina, Venezuele, Chile e Bolívia não reconheceram o novo governo. A presidente Dilma Rousseff ainda não se posicionou sobre a saída do ex-presidente do Paraguai.

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