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Cidades

PRF diz que não recebeu decisão da Justiça e terá de acionar tropa de choque

Priscilla Peres e Viviane Oliveira | 26/02/2015 11:59
Caminhoneiros continuam parados em rodovia no sexto dia de protesto. (Foto: Marcos Ermínio)
Caminhoneiros continuam parados em rodovia no sexto dia de protesto. (Foto: Marcos Ermínio)
Caminhoneiros pedem pela redução do preço do combustível. (Foto: Marcos Ermínio)
Caminhoneiros pedem pela redução do preço do combustível. (Foto: Marcos Ermínio)

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) afirma que ainda não recebeu a decisão oficial da Justiça para mandar os caminhoneiros deixarem a BR-163, no trecho 466, em Campo Grande. O protesto chega hoje ao sexto dia e está comprometendo o abastecimento de produtos tanto na Capital quanto no interior.

A PRF está no local com três viaturas e o inspetor, Valter Nascimento, explica que está sendo feita uma reunião para decidir o que será feito, apesar disso, ele afirma que não tem condições de retirar os caminhoneiros do protesto. "É impossível, não tem efetivo para atender todos. Se eles não saírem por conta própria, teremos que acionar a tropa de Choque, que já está em alerta".

Os policiais conversaram com os caminhoneiros, por meio do proprietário da transportadora Sta Edwirges, Valcir Francisco da Silva, que está coordenando a paralisação. O objetivo foi explicar que quando a decisão chegar, eles vão apresentar ao manifestantes que vão escolher se deixam o local por bem ou não.

"Até agora nenhuma decisão oficial chegou até aqui e mesmo depois nós não vamos sair. A não ser que a tropa de choque chegue, aí vamos tirar o caminhão, mas todos vão para a rodovia a pé e deitar na pista", afirma Valcir.
Ele ainda afirma que os caminhoneiros vão continuar no local, por que não tem condições de continuar trabalhando.

Sobre a multa de R$ 10 mil por hora que a Justiça determinou caso a decisão seja descumprida, ele diz que não há como pagar. "Se o cara não tem condições de pagar nem a parcela e manutenção do caminhão por causa do imposto alto, imagina a multa de R$ 10 mil por hora", diz Valcir Francisco.

Segundo ele a manifestação não é só dos caminhoneiros e citou o exemplo da carreata de ontem. "Os caminhoneiros são os mais prejudicados com os impostos, mas toda a população está sentindo as consequências".

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