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Cidades

Sindicalista condenado por assédio sexual será afastado

Redação | 06/02/2009 08:41

A executiva do Sindisesp/MS (Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso do Sul) decidiu afastar do cargo de diretor financeiro, o sindicalista Jurandir de Freitas, condenado nesta semana pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) por assédio sexual e moral.

Acusado de fazer vistas grossas ao comportamento de Freitas em relação a uma ex-funcionária, o TRT condenou o sindicato a pagar uma indenização de R$ 50 mil e ainda custear o tratamento médico à ex-secretária da instituição.

Na próxima segunda-feira, a executiva composta por 12 membros vai se reunir às 15 horas na sede do sindicato para confirmar o afastamento do Freitas do cargo. A reunião será aberta à imprensa.

Segundo o diretor da coordenadoria de aposentados da entidade, João Nascimento, a imprensa foi convidada para demonstrar que os demais membros não compactuavam com o comportamento de Freitas.

"Nós queremos comprovar que não aceitávamos a postura deste membro", ressalta. Apesar da negativa do diretor, a ata da audiência judicial traz relatos de testemunhas e membros da diretoria que confiram que a executiva chegou a receber denúncias do comportamento do diretor e que não tomou nenhuma providência. A denúncia levou a demissão da funcionária.

Em um dos trechos do processo, o ex-candidato a prefeito de Campo Grande Suel Ferranti, que integra a diretoria, confirma as denúncias da ex-funcionária e afirma que se posicionava a favor do afastamento de Freitas, mas que era voto vencido dentro da instituição.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público Estadual e os demais membros podem responder criminalmente por omissão do caso. A participação do MPE no caso incentivou a decisão da executiva que pretende que Freitas assume de forma isolada a sua responsabilidade. "Ele vai assumir publicamente pelo seu comportamento. Não fomos coniventes com isso", declara.

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