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Em Pauta

As ruas estão cheias de tanto lixo e os políticos continuam a não se entender

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/09/2015 09:44
As ruas estão cheias de tanto lixo e os políticos continuam a não se entender

E a bela capital virou uma cidade fétida. O que fazer com o nosso lixo residencial?

Campo Grande tornou-se a capital do descontrole nos últimos anos. Os políticos não se entendem minimamente. Apenas discursam. Enfim, chegamos às profundezas do lixo. As ruas estão abarrotadas de todos os tipos de resíduos...e os políticos continuam a não se entender. Discutem cargos na administração municipal.

As narrativas da reunião de conciliação dirigida pela justiça, que poderia resultar no retorno da coleta do lixo, são as piores possíveis. O prefeito que retorna foi taxativo em afirmar que não pagará pela coleta. A empresa responsável pela retirada do lixo fincou o pé - não retomará os trabalhos até ser paga. Pior, o prefeito teria responsabilizado o desembargador que tentava a reconciliação dos beligerantes como o motivador do atual estado de fedentina que passamos a viver. Informam alguns participantes que o bem intencionado desembargador teria sido acusado de uma situação que transcende suas possibilidades de pacificador. Não há trégua à vista. A guerra do lixo permanecerá indefinida.

A situação criada preocupa a toda a população. Não se trata apenas de mal estar devido aos odores fétidos, mas de preocupação com a saúde dos munícipes. O que fazer com o nosso lixo residencial? Não existe uma resposta resolutiva, apenas remédios paliativos: diminuir a produção de lixo orgânico é a principal recomendação. Há outra preocupação: a queima de lixo caseiro começou. A continuar com esse método de descarte dos resíduos, Campo Grande será tomada por um imenso incêndio que intoxicará seus habitantes e trará consequências importantes para a saúde.

As ruas estão cheias de tanto lixo e os políticos continuam a não se entender
As ruas estão cheias de tanto lixo e os políticos continuam a não se entender

A crise do lixo exige bom senso e conciliação.

Começam a surgir alguns grupos de garotos na periferia de Campo Grande que se organizam para coletar o lixo das residências, em troca de baixos pagamentos, e destiná-los em rodovias. Se por um lado essa prática não resolve nossos problemas, de outro lado, mostra o quanto a nossa população é simpática, ordeira e se esmera na busca de conciliação.
O atual prefeito diz que não pagará as faturas que estariam em atraso pela coleta do lixo. A empresa responsável pela coleta de nossos resíduos diz que não pode trabalhar sem receber os pagamentos. Quem diz a verdade? Só eles sabem. Nenhum dos lados veio a público com os documentos comprobatórios de recebimento ou falta de pagamento.

Esse problema não pode continuar circunscrito à esfera do mundo político-eleitoral e nem no judicial. Caso a empresa tenha razão, o poder judiciário necessita se munir de paciência e convencer o prefeito de realizar o pagamento do que é devido. Pelo lado oposto, se a prefeitura tiver realizado os pagamentos, cabe ao poder judiciário a mesma tarefa - se encher de paciência e representar a toda a população para a coleta retorne urgentemente. Jogar gasolina na fogueira do lixo poderá nos levar a um estado ainda mais insuportável de fedentina e agravantes de saúde. Bem claro: a crise do lixo exige bom senso de todos e espírito de conciliação.

As ruas estão cheias de tanto lixo e os políticos continuam a não se entender
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McDonald´s coloca lojas à venda no país.

Cerca de 76% dos 870 restaurantes da marca pertencem a uma só empresa denominada Arcos Dorados. Seus administradores desejam levantar US$ 50 milhões para o caixa nos próximos dois anos. Necessitarão vender aproximadamente 100 restaurantes para superar o endividamento. A marca está com problemas há anos pelo excesso de gordura e sal dos alimentos colocados à venda em um mundo que tende a cuidados maiores com a saúde e no Brasil, com a crise econômica e cambial.

As ruas estão cheias de tanto lixo e os políticos continuam a não se entender
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Quem tem medo do "pirata" WhatsApp?

O aplicativo foi comprado pelo Facebook no ano passado pela fortuna de US$ 22 bilhões. Conta com mais de 900 milhões de usuários. E um milhão de novos usuários baixam o aplicativo em seus celulares diariamente. Pode contar com uma média de 195 minutos semanalmente de cada usuário plugado em seu sistema. Os números do WhatsApp são gigantescos e não param de crescer. Mas estão incomodando muitas empresas.

"É pirataria no pior sentido, usando nossos números e clientes e sem as nossas obrigações" diz a Telefonica/Vivo. E há espaço para esse entendimento. Todavia, o WhatsApp pertence à nova economia de compartilhamento e trata bem seus usuários. Já as telefônicas....

A "velha economia" protagonizada pelas telefônicas começam a reagir. A Vivo promete colocar no ar um aplicativo para resolver a enxurrada de reclamações...sem passar por call center. A Oi está em fase final de testes com o "Oi Fale Fácil" que oferecerá recursos similares aos do Skype, da Microsoft. A "velha economia" começa a se adaptar ao novo século. A mamata está acabando.

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Medicamentos são caros? Uma resposta está na verba do marketing.

Segundo dados levantados pela BBC no ano passado, as dez maiores empresas farmacêuticas globais gastaram em 2013 cerca de US$ 98 bilhões em vendas e marketing - quase 5% a mais do que o PIB do Equador no mesmo ano. Boa parte dessa imensa verba vai para o que a indústria chama de "educação médica", o que inclui patrocínio de congressos, palestras de especialistas e material distribuído por representantes de laboratórios. Além de subvencionar os eventos, com frequência a indústria farmacêutica banca o transporte e a hospedagem dos participantes. Uma pesquisa do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, em 2010, revelou que um em cada dez médicos havia viajado para congressos com despesas pagas por laboratórios no ano anterior, e mais de um quarto participara de eventos patrocinados pela indústria no mesmo período.

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