Orçamento previsto para pesquisa em MS chega a R$ 28,5 milhões neste ano
A pesquisa científica em Mato Grosso do Sul desponta e será ampliada
Desenvolvimento focado na definição de estratégias alcançadas por meio da pesquisa científica. Em Mato Grosso do Sul, entre os exemplos profícuos está a Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), criada em 1998. Conforme o presidente da entidade, Marcelo Augusto Santos Turine, somente no ano passado, a Fundect investiu R$ 14.741.410,69 em recursos próprios do Estado e de parceiros. “Para 2014, a previsão é investir o montante de R$ 28,5 milhões, sendo R$ 7 milhões especificamente em projetos de inovação em empresas sul-mato-grossenses”.
A composição dos recursos para a pesquisa científica financiada pela Fundect foi definida pela Emenda Constitucional nº 13 de 23 de junho de 1999, artigo 42 da Constituição Estadual. Assim, a principal fonte de receita da Fundação é, no mínimo, 0,5% (meio por cento) da receita tributária do Estado. A distribuição ocorre em 12 parcelas mensais. Turine explicou que além do recurso legislativo, a Fundect celebra acordos e convênios com as agências de fomento do governo federal (Capes, CNPq e Finep) para a execução de programas de Ciência Tecnologia Inovação em parceria. E a Fundect também está autorizada a receber contribuições e doações de pessoas físicas e jurídicas de direito público e privado, nacionais e internacionais, além de receitas advindas de convênios, acordos e ajustes. “O grande desafio é o cumprimento constitucional para o investimento em Ciência em Tecnologia e Inovação. O importante é que anualmente estamos aumentando o investimento em projetos de inovação, e esperamos que as mudanças políticas não influenciem no crescimento da política de Ciência Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul”.
E realmente é desafiador
Criada em 1998 pela lei 1.860, de 03/07/1998, a Fundect é pessoa jurídica de direito público, sem fins lucrativos, com patrimônio próprio e autonomia administrativa e financeira. O mesmo ocorre com as demais 26 fundações de amparo à pesquisa do país. Turine explica também que todas as ações apoiadas pela Fundect são selecionadas por meio de chamadas públicas e devem ter mérito técnico-científico ou caráter inovador. “Quando uma proposta é inovadora tem prioridade na avaliação. Quem tem grande potencial de inovação são as empresas. As instituições de ensino e/ou pesquisa geram conhecimento para sua potencialização nas empresas. Nosso grande desafio, como governo, é aproximar as empresas com as instituições de ensino e/ou pesquisa”, explica.
Também são olhados de maneira diferente os projetos apresentados por jovens talentos que tenham relevância e visem ao desenvolvimento econômico e social como meio de contribuir para o crescimento do setor empresarial (startups). O mesmo ocorre para as propostas cujo objetivo é fortalecer as incubadoras de base tecnológica e as parcerias da academia com o sistema empresarial de Mato Grosso do Sul. “A educação, ciência, tecnologia e inovação são instrumentos centrais para um projeto de desenvolvimento capaz de combinar crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade”.
Fundação apoia mil projetos de pesquisa
Não há uma área considerada prioritária para o direcionamento da pesquisa, contudo, a vocação do Estado para o agronegócio, a maioria dos programas é voltada para este segmento. “O setor é responsável por 70% do Produto Interno Bruto e a existência de vários programas de mestrado e doutorado em ciências agrárias, o número de propostas de projetos aprovadas é sempre maior na área de Ciências Agrárias, seguidas pelas Biológicas e Ciências Exatas e da Terra e Ciências da Saúde”, aponta Turine. O presidente indica que há necessidade de estimular a pesquisa em áreas estratégicas como Biotecnologia, Bioenergia e nas Engenharias. “São áreas fundamentais para geração de patentes e impacto direto no desenvolvimento econômico”, justifica.
No campo atual, 18.765 pesquisadores, estudantes e empresários estão cadastrados no SINGFAP (Sistema de Informação e Gestão de Projetos das Fundações Estadual de Amparo à Pesquisa), ferramenta criada pela Fundect em parceria com o Laboratório de Engenharia de Software da Faculdade de Computação da UFMS. O SIGFAP gerencia informações do Sistema Estadual de Ciência Tecnologia e Informação, como o cadastro de pesquisadores, de instituições de ciência e tecnologia, empresas, consultores ad-hoc, além de processo de padronização de pesquisa, bolsas, indicadores e programas da Fundação. No sistema, além dos pesquisadores, estão agrupados 2.552 projetos concluídos e 1.005 projetos de pesquisa em andamento. “Em MS temos o financiamento de 1.005 projetos de pesquisa e bolsas para formação de recursos humanos”.
Para os cadeirantes não bastam as rampas
...as portas têm de ser automáticas e com botões de acesso
Parece óbvio, mas os cadeirantes não têm apenas direitos, eles fazem parte da economia moderna. Aliás, quanto mais moderna é a economia, maior o número de cadeirantes e de sua inserção na economia.
Muitas lojas já perceberam e começaram a implantar os botões que facilitam o acesso dos cadeirantes. São botões enormes que os cadeirantes dão um tapa e a porta se abre automaticamente. E eles vão às compras, e como compram. E vão de ônibus com acessibilidade e de táxis que começam a ter uma frota especializada - automóvel diferenciado e motorista treinado.
A proibição mais inacreditável da história
O fascismo é até hoje detentor da alcunha de uma tirania moderada. Em nada comparável ao nazismo quando se trata do quesito crueldade e mais distanciado ainda pelas galhofas que protagonizou. Ainda que, aparentemente, todo o poder estava alocado nas mãos de Mussolini, não existia e não existe poder de um homem só. Mussolini era detentor de um imenso poder, mas sabia que não poderia preservá-lo sem o apoio de outros fascistas.
Quatro personalidades, muito diferentes umas das outras, ocupavam posição privilegiada: Italo Balbo, o “condottiero” sedutor, cuja imensa popularidade adquirida com os grandes voos transoceânicos, dois para os Estados Unidos, fará sombra ao Duce (Mussolini); Giuseppe Bottai e Dino Grandi, os dois intelectuais do entourage mussoliano que formarão o núcleo de comando junto com Achile Starace, secretário do Partido Nacional Fascista e considerado o inventor do “estilo fascista”. Starace foi encarregado de organizar as práticas destinadas a fazer nascer o “novo homem”.
No decurso de seus oito anos na direção do partido, chamou sobre si toda a zombaria que podiam provocar nos italianos a introdução do “passo romano” nos desfiles militares, a proibição de beber café ou ainda a condenação da macarronada, considerada um alimento “amolecedor” da raça. Proibir macarrão, para a imensa maioria dos italianos, se aproxima da proibição de beber água. O fascismo só poderia acabar com Mussolini e o “genial” Starace: mortos e pendurados pelos pés, de cabeça para baixo.