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Em Pauta

Vale a pena deixar de votar?

Mário Sérgio Lorenzetto | 09/07/2016 08:40
Vale a pena deixar de votar?

Há um clima generalizado de satanização dos partidos políticos, de seus membros e militantes. Todos estão sendo "assados" no mesmo caldeirão do inferno. Não há exceção. O clima eleitoral é sui generis, os principais candidatos não tem defensores entre a imensa maioria da parcela da população que deles independe. Pior, muitos eleitores não votarão.

Quando você deixa de votar e não justifica a ausência, tem que pagar uma multa. É uma mixaria, na eleição passada era de R$ 3,5 (isso mesmo, três reais e cinquenta centavos), talvez tenha ocorrido algum reajuste. Ainda assim, continuará sendo uma mixaria. O pagamento da multa para regularizar essa situação está previsto no artigo 7 do Código Eleitoral.

A Justiça Eleitoral considera cada turno de votação uma eleição autônoma e sem o comprovante de votação ou de pagamento da multa, eleitor fica impedido de exercer alguns direitos. Não poderá inscrever-se em concurso público, obter passaporte, renovar matrícula em escola estatal, obter empréstimos em bancos oficiais e participar de concorrência pública ou administrativa. Se for servidor público, ficará sem receber seus salários até a quitação da multa. E tem mais, o eleitor que não votar em três eleições consecutivas - considerando cada turno uma eleição - e não pagar a multa, terá sua inscrição eleitoral cancelada.

Essa regra não se aplica a quem o voto é facultativo: analfabetos, quem estiver com 16 ou 17 anos, maiores de 70 anos e portadores de deficiência física ou mental cujo cumprimento das obrigações eleitorais seja impossível ou demasiadamente oneroso. Ainda assim está decidido a não votar? Pelo menos compareça à sua secção eleitoral e vote no "X". Mas saiba que o voto "X" é um voto dúbio pois, na prática, ele auxiliará o candidato mais forte.

Vale a pena deixar de votar?

Não voltarão a urinar em espaço público.

É um drama das grandes e médias cidades ao redor do mundo. Em lugares próximos a bares e boates, em shows e, especialmente, no carnaval, o mau odor do ambiente, causado pelos "mijões", é nauseabundo e anti-higiênico. Mas a tecnologia está agindo, vingativamente, contra os mijões. Inventaram um produto denominado Splash Back que faz a urina bater na parede e voltar totalmente na calça e nos sapatos do mijão. Fez sucesso em Hamburgo (Alemanha), em São Francisco (EUA) e em Pamplona (Espanha). Técnicos cariocas pretendiam adquirir o produto para os eventos massivos das Olimpíadas. Com a crise econômica, ainda não obtiveram a permissão.

Vale a pena deixar de votar?

As fantasias sexuais dos homens.

Todos os seres humanos tiveram alguma fantasia sexual. E mais, segundo revelam as estatísticas, 9 entre 10 pessoas costumam fantasiar habitualmente. As fantasias sexuais começam a despertar na puberdade e nos acompanham pelo resto de nossas vidas. Elas nos permitem escapar da realidade e a cumprir alguns desejos em nossas mentes. Por isso, algumas vezes, parece que as fantasias que temos são contrárias a nossos valores e crenças. Simplesmente estamos falando de imaginação.

Desde que nascemos, a sociedade, os mais velhos e a educação que recebemos nos indicam o que está bem ou está mal. O que é aceitável e o que não é na sexualidade. Isto pode causar conflitos e assim, quase sem nos darmos conta, começamos a por limites em certos desejos sexuais. Mas não nos enganemos, a capacidade de fantasiar é muito saudável. Ter um imaginário erótico pode ser a chave para ter uma vida sexual satisfatória. Por outro lado, há fantasias que são armadilhas. Isto pode ocorrer quando a fantasia está em choque com a realidade da pessoa, quando não se tem controle sobre a mesma ou quando a fantasia condiciona a sexualidade - quando somente com ela conseguimos excitação ou desejo.

Todavia, a maioria das pessoas acredita que a parceira ou parceiro não está preparado para entender suas fantasias sexuais e aposta em não contá-las. A pesquisa indica que mais de 80% das pessoas, sendo mais comum entre os homens, fantasiam com outras pessoas que não seja sua parceira. Isto suscita um debate interessante sobre os limites que devem ser estabelecidos. Segundo os resultados de um estudo da Universidade de Montreal (Canadá), realizado com 1.500 adultos, a maioria dos homens gostaria de ter suas fantasias convertidas em realidade. Mas as mulheres pensam o contrário, desejam que suas fantasias fiquem apenas em suas mentes. Outra pesquisa, desenvolvida em Granada (Espanha), com 2.500 pessoas, mostra que as mulheres preferem elementos mais emotivos e românticos, enquanto os homens são mais "visuais" e tem um papel mais ativo nas fantasias.

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