Campo-grandense deve pagar 9% a mais pela ceia de Natal
A tradicional ceia de Natal deve custar 9% a mais para o bolso dos campo-grandenses. A estimativa é de levantamento do IPC (Índice de Preço ao Consumidor), realizado pela Universidade Anahanguera Uniderp.
A pesquisa considera os produtos mais comuns da ceia e constatou que a maioria dos alimentos e bebidas consumidos nesta época estão mais caros. A maior alta é nas carnes natalinas: presunto (49%), chester (29%) e peru (22%). Apenas o cordeiro apresenta queda de mais de 39%.
Alimentos tradicionais do dia-a-dia também apresentaram alta. O arroz está 62% mais caro e o feijão quase 38%.
Os ingredientes da bacalhoada também estão mais caros: a batata subiu 48%, o bacalhau uma média de 8%, a cebola quase 30%, tomate - 19% e a azeitona – 2%
Até de frutas ficará mais cara: abacaxi subiu 10%, a ameixa 6%, a laranja 2%, a maçã 18%, a manga e a melancia quase 14%.
Diminuíram os preços do pêssego, que caiu mais de 30%, a nectarina em 7% e a uva comum com o preço estável. As nozes e castanhas do Pará sofreram aumentos de menos de 2%. Já o panetone ficou em média 15% mais caro.
As bebidas tradicionais desta época sofreram variações significativas. A cerveja aumentou em média 11%, os refrigerantes quase 6%. Os vinhos nacionais ficaram mais caros quase 25% e os espumantes mais baratos 6%.
Para minimizar os aumentos nos preços, a dica é pesquisar e substituir os ingredientes mais caros da ceia. Nas vésperas do Natal, os supermercados também devem fazer promoções.
A tabela abaixo apresenta as variações dos preços dos principais produtos que compõem a Ceia de Natal.