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Economia

Financiamento é definido ao Luz para Todos no Pantanal

Redação | 28/04/2010 19:38

Nesta quarta-feira, em Brasília (DF), o senador Delcídio Amaral (PT) obteve do ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, a autorização para que a Eletrobrás utilize recursos da RGR (Reserva Global de Reversão) para financiar a implantação de energia nas regiões mais distantes do Pantanal.

Delcídio explica que o programa será levado aos ribeirinhos que vivem em regiões como o Nabileque e o Paiaguás. Segundo o petista, foi a própria Eletrobrás que sugeriu essa fonte.

A RGR é formada com o dinheiro recolhido através da conta de energia de todos os consumidores. Na semana que vem, Delcídio vai se reunir com o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, o diretor de engenharia da empresa, Valter Cardeal, e com dirigentes da Enersul (Empresa de Energia Elétrica de Mato Grosso do Sul), para definir os próximos passos do processo de implantação de energia no Pantanal.

O projeto para levar o Luz para Todos no Pantanal foi apresentado em março a um grupo de produtores e membros da diretoria do Sindicato Rural de Corumbá, pelo diretor da Enersul, Edmir Bosso. A ideia é construir duas subestações, uma na região do Taquari e a outra no Buraco das Piranhas, de onde sairão linhas de transmissão de 138 kv que levarão energia, através de rede física, a 1.680 pequenas, médias e grandes propriedades rurais do Nabileque, Paiaguás e da Nhecolândia.

A proposta, orçada em R$ 152 milhões, conta com o aval da Aneel (Agência Nacional de Energia) e da Eletrobrás. A cada 6 quilômetros, a rede terá uma chave de proteção, como na linha que abastece o Forte Coimbra, com o objetivo de ampliar a proteção e facilitar a manutenção.

Em função das características do terreno, alagado durante a maior parte do ano, e a distância entre as propriedades, o custo de implantação de energia no Pantanal será de R$ 92 mil por quilômetro, quinze vezes maior que a média de R$ 6 mil/km nas demais regiões do país.

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