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Economia

Mato Grosso do Sul exportou 24,4% a menos em 2015, segundo Fiems

Liana Feitosa | 22/09/2015 18:33
O “Complexo Frigorífico” teve receita de US$ 577,2 milhões, representando queda de 29,2% neste ano. (Foto: Divulgação / Fiems)
O “Complexo Frigorífico” teve receita de US$ 577,2 milhões, representando queda de 29,2% neste ano. (Foto: Divulgação / Fiems)

A exportação de produtos industrializados em Mato Grosso do Sul caiu 24,4% nos primeiros 8 meses de 2015, se comparado com o mesmo período do ano passado. Antes, a receita foi de US$ 2,52 bilhões, mas caiu para US$ 1,90 bilhão, segundo a Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, o comércio de industrializados do Estado foi o responsável por 64% de tudo o que foi exportado por Mato Grosso do Sul no mês de agosto. No acumulado do ano, a venda de industrializados foi responsável por 59% do total de exportações.

Os grupos que apresentaram maior queda foram “Extrativo Mineral”, “Complexo Frigorífico”, “Couros e Peles”, “Papel e Celulose” e “Óleos Vegetais”, que tiveram queda superior a US$ 616 milhões no comparativo com esse período de 2014.

Colaboração - Apesar de apresentarem queda, os grupos “Extrativo Mineral”, “Complexo Frigorífico”, “Couros e peles”, “Papel e Celulose”, “Óleos Vegetais” também estão entre os que mantiveram positivas as vendas do Estado de janeiro a agosto. Por isso, esses, além dos grupos de “Açúcar e Etanol, e “Alimentos e bebidas”, colaboraram com 97,7% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de produtos industriais ao exterior.

O grupo que mais exportou nos primeiros 8 meses doa no foi o de “Papel e Celulose”, com receita de US$ 692,8 milhões. O número representa queda de 6,3% sobre igual período do ano passado, quando as vendas foram de US$ 739,6 milhões. O desaquecimento desse grupo se deve, principalmente, pelo fato de que Holanda, Estados Unidos, Coreia do Sul, Itália e China deixaram de comprar ou compraram menos neste ano. 

O “Complexo Frigorífico” teve receita de US$ 577,2 milhões, representando queda de 29,2% no comparativo com 2014, quando a receita havia sido de US$ 815,2 milhões.

Quedas e aquecimentos - O grupo “Açúcar e Etanol” teve receita de US$ 217,7 milhões, variação nominal positiva de 0,7% sobre igual período do ano passado, quando as vendas foram de US$ 216,1 milhões.

O grupo “Óleos Vegetais” encerrou o período de janeiro a agosto de 2015 com US$ 142,9 milhões, o que significa queda de 16,2% sobre o mesmo intervalo de 2014, quando as vendas foram de US$ 170,5 milhões. O número se deve ao fato de que Tailândia e Holanda deixaram de comprar 47%. Esses países eram os principais destinos das vendas de Mato Grosso do Sul.

Também houve queda nas vendas do grupo “Extrativo Mineral”, cuja receita nos primeiros 8 meses de 2015 alcançou US$ 136 milhões, o que representa recuo de 65%. Isso ocorreu por influência da queda de 55% no preço médio da tonelada do minério de ferro, bem como pela redução de 35% no volume comercializado do produto.

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