Prefeitura dá prazo até março de 2012 para a reativação de siderúrgica
Unidade do grupo Vetorial está parada há mais de ano
O grupo Vetorial recebeu prazo até março de 2012 para reativar sua unidade em Campo Grande, sob pena de perder os incentivos fiscais dados pelo Município à empresa. A decisão é do Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico), em resposta ao pedido do grupo para adiamento do reinício das atividades para “depois de dezembro de 2011”.
O Codecon avaliou a solicitação em reunião realizada no dia 13 de dezembro, quando foram aprovados, também, projetos para concessão de incentivos a empresas que prevêem investimentos de R$ 12,4 millhões,
Em relação à Vetorial, que comprou a unidade em 2009, do grupo Sideruna, e parou as operações há cerca de um ano, o pedido para adiar a reativação atribui a suspensão dos trabalhos à crise no setor siderúrgico nacional.
Os conselheiros que integram o Codecon aprovaram por unanimidade o parecer do relator do processo, o representante da Procuradoria-Geral do Município no órgão Elyseo Colman.
No texto, o relator dá parecer favorável à Vetorial, considerando os investimentos feitos e o compromisso de reativação.
Ele deixa claro que, descumprido o prazo de março de 2012, a Sedesc (Secretaria de Desenvolmimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Agronegócio) fica autorizada a revogar os incentivos, que incluem doação de terreno e isensão de tributos municipais.
A siderúrgica, localizada no Núcleo Industrial de Campo Grande, tem previsão de recontratação de cerca de cem funcionários.
Além de Campo Grande, o grupo tem unidades em Ribas do Rio Pardo e em Corumbá, onde comprou a planta da MMX. A Vetorial também está na Bolívia e na Argentina.
A capacidade instalada total no Estado, conforme informa o site da empresa, é de 24 mil toneladas de ferro gusa/ano.
Outros projetos- A reunião do Codecon também autorizou projetos de R$ 12,4 milhões, dos quais R$ 7,3 milhões são para construção da loja de material de construção Via Morena e R$ 1,6 milhão na ampliação de outra loja do setor, a Alvorada.
Outros R$ 2,8 milhões são para a ampliação da União, Industrialização e Comércio de Plásticos e R$ 750 mil para a ampliação e mudança de local da RB Projetos e Assessoria, especializada em serviços de construção e manutenção de redes elétricas.