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Economia

Programa prevê R$ 9 milhões para troca de iluminação nas ruas da Capital

Francisco Júnior | 07/06/2012 13:35
Evento promovido pela Enersul. (Foto: Divulgação)
Evento promovido pela Enersul. (Foto: Divulgação)

Por meio do Reluz (Programa Nacional de Iluminação Pública e Sinalização Semafórica Eficientes) Mato Grosso do Sul entrou para um pacote

de obras que vai implantar um milhão de pontos de iluminação pública em

todo o Brasil e, ao mesmo tempo, reduzir o consumo de energia elétrica em

682 mil KWh a cada ano nesse serviço à comunidade e, ainda, proporcionar, no

mesmo período, uma economia de R$ 183 milhões.

Essa ação vai ajudar o País poupar até o ano de 2030, a construção de usinas equivalentes produção gerada hoje pela Usina Hidrelétrica de Itaipu.

De acordo com Coordenador do Programa Nacional de Eficiência Energética Fernando Perrone, a Eletrobrás vai investir cerca de R$ 2 bilhões para tornar eficiente 96% das redes de iluminação pública que, ainda hoje, possuem lâmpadas com alto consumo de energia. Só em Campo Grande, a aplicação inicial deste recurso chega a R$ 9 milhões e já começou a instalar iluminação econômica em 10 grandes avenidas, algumas nos chamados parques lineares.

A meta foi anunciada pelo Coordenador no seminário "Construções Sustentáveis: uma Janela para o Futuro", uma ação da Enersul, orientada pela Política de Sustentabilidade da Rede Energia, com a missão de fortalecer a conscientização tanto entre os colaboradores da Empresa, quanto com a comunidade atendida pela Concessionária a respeito da utilização dos recursos naturais.

O fórum reuniu personalidades nacionais do universo acadêmico e técnicos renomados dos setores financeiro e elétrico que, por meio de palestras e debates, apresentaram novos conceitos para os profissionais das áreas de engenharia, arquitetura e, principalmente, para os universitários que vão atuar nessas mesmas áreas, sobre a importância de construções sustentáveis que devem priorizar a economia de recursos naturais, a fim de não comprometerem a disponibilidade desses mesmos recursos às necessidades das futuras gerações.

O fórum mostrou ainda algumas práticas inovadoras como, por exemplo, a

reutilização de pneus velhos como ingrediente na produção de concreto até

para a edificação de prédios comerciais e residenciais, com isso, reduzindo

a extração de pedras na natureza. Outra novidade é a confecção de

aquecedores solares, a partir do aproveitamento de garrafas pet, uma

embalagem descartável sempre apontada pelos pesquisadores como um problema

ambiental relacionado com o modo de viver das gerações atuais. É o caminho

para a concretização do desenvolvimento sustentável.

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