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Esportes

Família de Lucas Kanieski, nadador de MS, reúne amigos para assistir ao Pan

Ana Paula Carvalho | 18/10/2011 21:03
Lucas durante disputa no Pan. (Foto: CBDA)
Lucas durante disputa no Pan. (Foto: CBDA)

Aproximadamente 26 pessoas entre amigos e familiares do nadador sul-mato-grossense, Lucas Kanieski, 21 anos, vão se reunir na noite desta terça-feira (18), em Dourados, para torcer por ele durante a final dos 1.500 metros livres nos Jogos Panamericanos 2011, em Guadalajara, no México, que deve ter início às 20h30, horário de MS.

Na prova de classificação para a final, o atleta teve o terceiro melhor tempo entre os oito competidores, mas ele garantiu para a mãe, Ivonete da Cruz Kanieski, de 45 anos, que se poupou durante a fase classificatória para garantir um melhor desempenho na prova que vale a medalha de ouro.

Com Lucas, não há ninguém da família, eles estão na segunda maior cidade do Estado, torcendo de longe pela conquista do jovem.

Esse é o primeiro Pan do atleta que começou nas piscinas com apenas cinco anos para atender uma recomendação médica. Lucas tinha uma “dorzinha” em uma das pernas, que melhorou após as aulas. Aos nove anos, ele passou a competir dentro da modalidade.

A mãe dele, que reveza o tempo entre Dourados e Belo Horizonte onde ele treina pelo Minas Tênis Clube e estuda administração, diz que a expectativa para a prova que o atleta vai disputar esta noite é muito grande. “Ele merece ganhar, ele treinou muito e merece essa medalha”, afirma.

Ela ficou um mês em Minas com o filho, ajudando-o a se preparar para a competição. O objetivo dele é conseguir atingir o índice olímpico e para isso ele treina muito. “Ele treina de manhã e a tarde, tem dia que ele chega até sem voz de tanto cansaço, mas ele está pertinho do índice”, diz a mãe orgulhosa.

Para participar das Olimpíadas de 2012, Lucas precisa atingir o índice de 15 minutos e 10 segundos. Hoje, ele faz 15 minutos e 15 segundos. Para nadar 1.500 metros, Lucas tem que nadar 30 vezes a distância da piscina, que tem 50 metros.

Falta de estrutura - Ivonete afirma que o atleta precisou treinar em outro estado por falta de estrutura para os nadadores aqui no Estado. Antes de se mudar, ele treinava em uma academia de Campo Grande, mas não tinha um local fixo. No inverno precisava treinar na piscina do Rádio Clube, mas isso não era fácil.

“O José Geilson da Silva, treinador dele era maravilhoso, foi ele quem ensinou muito do que o Lucas sabe, mas não havia estrutura aqui. Se tivesse, ele não precisaria ter ido para outro estado”, reforça. Ele treinou em Campo Grande dos 16 aos 19 anos de idade.

No mês passado, o nadador passou uma semana e meia competindo no Canadá pela Copa das nações. Ele ganhou ouro nos 1.500 m, ouro nos 800m e prata nos 400 e 200 metros livres. Mas a mãe acredita que esse tempo sem poder se dedicar aos treinos pode ter atrapalhado o nadador durante a primeira prova do Pan, onde ele ficou em quinto lugar. “Ele ficou muito tempo sem treinar e isso atrapalha muito”, afirma.

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