ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 33º

Jogo Aberto

De um lado ou de outro, queda de Dilma foi o assunto do dia

Waldemar Gonçalves | 01/09/2016 06:00

Resultado normal – Acima de uma imagem da bandeira brasileira, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) resumiu da seguinte forma ontem, no Facebook, o resultado do processo contra Dilma Rousseff: “O impeachment de Dilma é o resultado normal de uma democracia forte e consolidada”.

Questionado na Justiça – Sobre o fato de o Senado poupar Dilma, inclusive permitindo que ela dispute as próximas eleições, a peemedebista interagiu com seus seguidores nos comentários da mesma postagem. “Entendemos que a pena de perda de mandato e a perda dos direitos políticos é uma só. Isso será questionado na Justiça”.

Desafios de Michel – O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) postou o anúncio oficial da posse definitiva de Michel Temer. “Um novo tempo, um novo governo. O presidente Michel Temer tem vários desafios. O Brasil enfrenta maior crise da sua história. Precisamos recolocar o país na linha do crescimento econômico e, sobretudo, aumentar a oferta de emprego”, escreveu.

Caminho da reconciliação – Mais novo na casa do que os dois anteriores, Pedro Chaves (PSC-MS), sucessor de Delcídio do Amaral, postou uma foto de si próprio e um comentário, assim concluído: “Com a consciência tranquila de que cumpri com meu dever cívico, votei, em meu nome, em nome de Campo Grande e do Estado de Mato Grosso do Sul, pelo impeachment da presidente. Espero que, doravante, o Brasil encontre o caminho da reconciliação, do fortalecimento do Pacto Federativo, do crescimento econômico e social e da geração de emprego e renda".

Pauta positiva – Em Mato Grosso do Sul, o desfecho da discussão sobre o mandato de Dilma foi bem visto pelo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), que manteve o discurso otimista em relação ao fim da gestão federal petista. “Espero que agora o País possa avançar com uma pauta positiva de desenvolvimento, crescimento econômico e geração de empregos”.

Rápidos – No horário eleitoral gratuito, à noite, já tinha José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, ocupando o espaço do correligionário Marcos Alex, para falar do “golpe” contra a “presidente eleita legitimamente”.

Na rua e no STF – O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) disse que, com o impeachment de Dilma, tanto os movimentos sociais como os próprios petistas irão para as ruas em várias cidades protestar “contra o golpe”, além de recursos que devem chegar ao STF (Supremo Tribunal Federal). “Dilma mostrou que não há crimes e nem provas de que ela cometeu irregularidades”.

Presidente de fato – Na visão do presidente regional do PMDB, deputado estadual Junior Mochi, em Mato Grosso do Sul não haverá grandes mudanças com a confirmação de Michel Temer como presidente da República. “Temer já era presidente de fato. O que muda é o Brasil, que agora com um governo definitivo, poderá ser planejado a médio e longo prazo. O tempo ruim foi o da transição”.

Encarregados – Ainda segundo Mochi, os integrantes do PMDB na bancada federal – deputado federal Carlos Marun e senadores Simone Tebet e Waldemir Moka – junto com o ex-governador André Puccinelli, que tem boa relação com Temer, estavam responsáveis pelas indicações de nomes ligados ao PMDB estadual para cargos no governo federal e o comando de órgãos federais no Estado. “As indicações já foram feitas. Não acredito que vai haver muita alteração em relação ao que já estava sendo feito”.

Gravando ao vivo – A campanha eleitoral e seus detalhes pitorescos. Tem candidato a prefeito de Campo Grande anunciando que fará visitas em bairros, sem dizer quais, e outros falando que dedicarão tempo de agenda para “gravar programa ao vivo”.

(com Leonardo Rocha, Anahi Zurutuza e Mayara Bueno)

Nos siga no Google Notícias