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Jogo Aberto

Escolta de juiz consome perto de R$ 70 mil ao mês

Marta Ferreira | 26/06/2017 06:00

Custo - Uma eventual candidatura do juiz federal Odilon de Oliveira (ele tem dito que pode disputar uma vaga ao Senado ou ao Governo do Estado) livraria os cofres públicos de um gasto pesado. Hoje, a escolta do magistrado significa diárias para pelo menos 12 agentes da Polícia Federal, além de custos com carro blindado e armamentos.

Diferenciado - Ele é o único em Mato Grosso do Sul a ter essa despesa custeada pela União. Nem os juízes na linha de frente contra o tráfico na fronteira conquistaram esse direito. Caso se aposente para entrar na política, Odilon vai contribuir, inclusive, no reforço do efetivo, já que os agentes ficarão livres para voltar ao trabalho de combate ao crime organizado.

Cálculos - Considerando que a maioria dos agentes é de fora, só em diárias para os que fazem a escolta do magistrado, o valor fica perto de R$ 70 mil. O cálculo surpreende ainda mais se for levado em consideração os mais de 15 anos de seguranças 24 horas ao lado de Odilon.

Luz no fim do túnel - Sem perspectiva real de retomar o dano ao erário, em relação às 16 mil lâmpadas se LED paradas no pátio de secretaria, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) tentará consenso na justiça para utilizá-las. Mas até lá, sente-se de mãos atadas em relação à firma, que deixou um rastro de dívidas por aqui. "Vou cobrar de quem? Fazer o quê? O menor dos prejuízos é se puder usar", defende.

Desunidos - Antes da reunião com representantes dos enfermeiros e médicos, realizada no sábado (24), na Prefeitura, o prefeito Marquinhos Trad foi abordado por representantes de associação de servidores municipais que querem discutir reajuste salarial. Confuso, o prefeito disse que tem uma reunião já marcada com o Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais.

“Eles não” – A resposta de uma das associadas foi imediata. "Ele não nos representa", disse uma das associadas. "Manda a gente calar a boca nas assembleias...", prosseguiu. Diante da resposta, a entidade ficou com agenda marcada para o dia 3, depois da do Sisem, prevista para 27 de junho. Mais em dúvida ainda, Marquinhos indagou: "E eu ouço quem?"?

De lua - A passos largos, apressado e visivelmente contrariado, o presidente do Sinmed/MS, Flavio Freitas Barbosa, saiu da reunião com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) sem falar com os jornalistas. O comportamento foi bem diferente do início da semana passada, quando ele convocou a imprensa para anunciar a decisão pela greve.

Semana D – Para o funcionalismo estadual, essa semana é de episódio importante na definição de reajuste. O governador Reinaldo Azambuja se encontra com representantes do BNDES para negociar o débito com a instituição financeira, etapa necessária para a flexibilização do pagamento da dívida com a União.

Servidores, cruzem dedos - Dando tudo certo, o Estado terá algum fôlego financeiro para ao menos repor os salários pela inflação. Ainda tudo incerto. Mas a pressa dos servidores é maior que o tempo para o equilíbrio fiscal do governo.

Ninguém resiste - O vereador Lívio Viana (PSDB) entrou no clima da Ação Social no bairro Estrela do Sul, e ao som de "Despacito", a música mais tocada no mundo nos últimos meses, foi um dos integrantes da aula de dança, que tinha a participação de crianças, idosos e adultos na praça do bairro. A atividade foi uma das mais animadas do evento, que tinha diversas ações na área de saúde, justiça, serviços e até habitação.

(Colaboraram Leonardo Rocha e Lucas Junot)

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