Diferenças e a vontade de entender quem somos na peça do grupo Flor e Espinho
Uma peça sobre intolerância sem tempo determinado ou espaço definido. “Godgle, A estranha vontade de chegar a algum lugar” é feito de gestos, com pouco texto e quando as palavras aparecem, surgem em sete idiomas diferentes, inclusive, inventados.
O grupo Flor e Espinho estreou dia 25 no Armazém Cultural e até o dia 30, próximo domingo, conversa com o público sobre a essência humana a partir de 2 personagem que se encontram em um lugar que pode ser qualquer um.
O grupo costuma mesclar linguagens, insere o circo no teatro e, nesta montagem, com a pantomima faz pensar em crenças, diferenças culturais, natureza humana.
"Dois seres se encontram em lugar algum, semelhantes, nunca se viram. Homens comuns, únicos, carregam consigo a sabedoria acumulada. Falam, cada qual, sete idiomas, não se entendem. Cada um com seu Deus individual e sua dúvida coletiva", diz o material de divulgação da peça.
Nas 3 primeiras noites, a resposta do público foi um prêmio, diz o ator Anderson Lima. “Deixou a platéia das três primeiras apresentações impressionada, nos aplaudindo de pé e com grande tempo de aplausos”, comemora.
A peça tem ainda Luiz Claudio Dias e o texto é de Breno Moroni. O ingresso custa R$ 12,00 e R$ 6,00 (meia entrada).
O Armazém Cultural fica na Esplanada Rodoviária, no início da rua Calógeras.
