ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 30º

Consumo

Uma parada na folia para aproveitar as pechinchas da feirinha da Bolívia

Paula Vitorino | 20/02/2012 19:33
Mercadorias ficam penduradas em frente as lojinhas, em meio a rua empoeirada. (Fotos: Marlon Ganassin)
Mercadorias ficam penduradas em frente as lojinhas, em meio a rua empoeirada. (Fotos: Marlon Ganassin)

Durante o dia Corumbá parece dormir para curar a ressaca da noite de folia e a movimentação maior acontece na fronteira com a Bolívia. Os turistas aproveitam a segunda de Carnaval para cruzar a fronteira e fazer a festa na feirinha da Bolívia.

“A gente veio conhece o Carnaval de Corumbá e já aproveitou para fazer compras do outro lado da fronteira. Descansamos da noite de ontem e à tarde viemos para cá”, diz o folião de Panorama, interior de SP, Marcio Nunes, de 33 anos, que veio curtir a folia com um grupo de amigos e parentes.

Chegar até lá é fácil. Cerca de 15 minutos e pronto, a placa “Benvenidos a Bolívia” recepciona os compradores. Em pleno Carnaval, a fiscalização também tira férias e a passagem de veículos acontece tranquilamente. O pedágio custa R$ 1.

A paisagem não é das melhores, ao contrário da vista do Pantanal, com as ruas de terra, desertas e empoeiradas. Mas o que atrai mesmo os visitantes são preços das lojinhas e barracas.

Blusas penduradas, qualquer uma, por R$ 10 cada.
Blusas penduradas, qualquer uma, por R$ 10 cada.

Quem conhece bem o local já avisa: perfume e eletrônicos não compensa tanto, é melhor ir para a fronteira do Paraguai. O forte mesmo da feirinha são as roupas, produtos de cama, mesa e banho.

“Compensa muito só para comprar roupa de cama, mesa e banho. É a terceira vez que venho”, diz a professora do Rio de Janeiro, Jaqueline Teixeira, de 38 anos.

A oferta desses produtos é variada e exposta pelos varais na frente das lojas. Camisa pólo é vendida por R$ 15, em outra loja os vestidos e blusas expostos podem ser levados R$ 10 cada, já as tolhas de banho custam R$ e a calça jeans masculina R$ 15 e feminina R$ 17.

Mas o comerciante ainda avisa: se levar por atacado o preço cai pelo menos R$ 2 em cada peça.

Edredon de casal custa em média R$ 50, com várias estampas, e a roupa de cama pode ser renovada por R$ 20, também de casal.

Pechincha nas barracas.
Pechincha nas barracas.

Mas para quem chega até a feirinha, aproveitar os descontos nos outros produtos é quase uma obrigação. A farmacêutica Oaiane de Mello, de 22 anos, e o cunhado Eduardo Lino, de 14 anos, explicam que o vale “é andar, olhar e comprar o que gostar, com preço bom”.

Ele sai levando um tênis e ela, como toda mulher, hidrantes e produtos de beleza.

Vale lembrar que o turista da feirinha tem que ter disposição para vasculhar as lojinhas e pechinchar, mas também muito bom humor para relevar o jeito boliviano de vender.

Simpatia não é o forte das vendedoras, que são adeptas do sistema pegou-comprou e não gostam do jeito brasileiro de olhar e provar o produto antes da compra.

Nos siga no Google Notícias