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Diversão

Diversão, histórias e competição reunidos no Campo Grande Game Show

Nadyenka Castro | 17/03/2012 16:40

Até o dia 31 deste mês, curiosos e apaixonados por vídeo-game vão poder se divertir e conhecer um pouco mais sobre os equipamentos, no Norte-Sul Plaza

Sidney e o filho Lucas. Pai mostrou o primeiro vídeo-game e depois o menino se divertiu em outro antigo. (Fotos: Nadyenka Castro)
Sidney e o filho Lucas. Pai mostrou o primeiro vídeo-game e depois o menino se divertiu em outro antigo. (Fotos: Nadyenka Castro)

Para quem é apaixonado por vídeo-game, para quem gosta de jogar ou simplesmente para quem é só um curioso a dica de diversão para os próximos dias é o Campo Grande Game Show, que começou neste sábado e será realizado até o próximo dia 31, no Shopping Norte-Sul Plaza, na Capital.

O programa para toda a família e amigos é muito mais do que olhar os 130 aparelhos que estão expostos, alguns deles tiveram poucas unidades vendidas. Quem for ao local irá poder jogar em antigos e novos vídeos-games, concorrer a prêmios, conhecer a história e ainda poderá competir.

“Aqui tem coisas que ninguém viu”, fala o organizador do evento e curador do Museu do Vídeo-Game, Cleidson Lima. Ele conta que sempre gostou de vídeo-game, mas, o desejo de colecionar e estudar a história do equipamento começou só há quatro anos.

“Tinha três, quatro vídeos-games. Aí os amigos foram me dando, fui comprando e comecei a colecionar, hoje são 130 guardados no escritório da minha casa e catalogados”, afirma Cleidson que cuida da manutenção dos equipamentos para que possam serem ligados a qualquer momento. Detalhe: Todos os aparelhos expostos são de Cleidson e funcionam.

No entanto, não são todos que podem ser manuseados no evento. Mas há diversos que foram colocados para o público jogar. Tudo gratuitamente.

Um deles é o Atari, que o advogado Sidney Bishof, 39 anos, mostrava para o filho, Lucas Takei, 13 anos. Sidney lembra que conheceu o primeiro vídeo-game brasileiro, o Telejogo, de 1977, e agora mostra ao filho. “Conheci o primeiro vídeo-game e agora mostro para ele [filho]. É legal”, afirma. Sobre o antigo aparelho, Lucas brinca. “É difícil jogar, quem disse que é fácil?”.

Quem também estava com o filho era o militar Juliano Cortez, 36 anos. O filho dele, Lucas, de sete anos, brincava nos mais modernos vídeos-games, o Xbox. “Se deixar ele fica o dia inteiro aí”, fala Juliano.

Lucas se divertia no Xbox. Um dos aparelhos mais modernos.
Lucas se divertia no Xbox. Um dos aparelhos mais modernos.
Nathália era uma das representantes do sexo feminino no Campo Grande Game Show.
Nathália era uma das representantes do sexo feminino no Campo Grande Game Show.

O aparelho que Lucas, o de sete anos, brincava, vai ser usado também em competições, assim como o espaço destinado aos loucos por jogos de futebol e ainda àqueles que lembram dos segredos para ganhar em jogos como o Enduro, do Atari.

É que, entre as competições que serão realizadas estão a de Atari e ainda de quem se veste mais parecido com personagens dos jogos. Esta última será no domingo e podem participar pessoas a partir de cinco anos e é importante ler o regulamento.

A disputa do futebol, Fifa 12 por exemplo, será na quinta-feira. As inscrições começam às 18h30min e são 32 vagas. A organização pede para chegar cedo porque provavelmente haverá fila.

Neste primeiro dia de exposição, entre as diversas pessoas que olhavam, brincavam e lembravam de histórias da própria vida ao ver o aparelho , estavam muitas mulheres e adolescentes.

Nathalia Souza Ferreira, 15 anos, era uma delas. Ela soube do evento pelas redes sociais por “gostar muito”, como ela disse, foi ao local. A adolescente joga em casa no Playstation, mas, disse que no Campo Grande Game Show irá jogar nos vídeos-games mais antigos.

O responsável pela exposição finaliza: “Não é um evento só para a molecada. É também para o pai da molecada”, fala Cleidson, referindo-se ao fato de que todos que forem ao local irão se identificar, lembrar e brincar com algum dos aparelhos.

Para a gerente de marketing do Norte-Sul Plaza, Daniella Masson, oferecer um evento gratuito como esse é levar “entretenimento, lazer e cultura” à população em geral. “É uma opção de lazer para o campo-grandense”.

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