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Política

“Com dor no coração”, Olarte promete demitir até 200 comissionados

Kleber Clajus e Viviane Oliveira | 10/10/2014 12:27
Prefeito voltou a reforçar proposta de demissão de comissionados que custam mensalmente R$ 12,1 milhões (Foto: Marcelo Calazans)
Prefeito voltou a reforçar proposta de demissão de comissionados que custam mensalmente R$ 12,1 milhões (Foto: Marcelo Calazans)

Ainda sem efeito expressivo o anúncio da demissão de comissionados foi ampliado, nesta sexta-feira (10), pelo prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP). A perspectiva é de que, conforme o progressista, “com dor no coração” sejam demitidas 200 pessoas ainda neste mês para equilibrar as finanças do município.

“Nós precisamos atingir meta de 100 a 200 exonerações, no sentido de equilibrar a situação [financeira] e não vou falhar nessa hora. É com dor no coração, mas vou ter que fazer”, pontuou Olarte, durante inauguração da loja de departamentos Havan.

Os 1,9 mil comissionados custam aos cofres públicos aproximadamente R$12,1 milhões mensais. Destes, 409 estão lotados na Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais).

No dia 1º de outubro, houve princípio de corte de 27 funcionários para, seis dias depois, a medida ser cancelada para 24 deles por suposto “problema técnico” no nome de um dos servidores.

Seria possível fazer adequação por republicação no Diário Oficial, mas optou-se por tornar sem efeito a decisão, que resultou ainda na suspensão de redução salarial de 171 servidores.

Para não fechar o ano com as contas “no vermelho”, a Prefeitura de Campo Grande tem que economizar ao menos R$ 200 milhões com reduções de consumo em secretarias e corte de comissionados.

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