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Política

André vai a jantar para Sarney e discute eleição nacional do PMDB

Zemil Rocha | 27/02/2013 18:19
Governador volta para MS amanhã à tarde (Foto: João Garrigó)
Governador volta para MS amanhã à tarde (Foto: João Garrigó)

O governador André Puccinelli viajou esta tarde para Brasília, onde participa esta noite de um jantar em homenagem ao senador José Sarney, ex-presidente do Senado Federal, e discute com correligionários a eleição do novo diretório nacional do PMDB. A presidente da República, Dilma Roussef, também vai participar.

Ainda não há nenhum compromisso agendado pelo governador André Puccinelli nos ministérios, mas encontros poderão acontecer amanhã durante a manhã. Uma das preocupações urgentes do governador é com a dívida estadual e com a repactuação federativa em torno do Fundo de Participação dos Estados.

Na tarde de quinta-feira, André deve regressar a Campo Grande, já que participará do ato de assinatura do edital do concurso para professores da Rede Estadual de Ensino, na sede da Fetems, às 19 horas.

Puccinelli, porém, voltará a Brasília no sábado para votar na eleição do novo Diretório Nacional do PMDB. O governador convocou as principais lideranças peemedebistas de Mato Grosso do Sul para participarem do encontro. Segundo o deputado Jerson Domingos (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa, há possibilidade de lideranças estaduais do partido participarem da composição da chapa para o Diretório Nacional. “É possível, mas a única determinação que recebi é que eu esteja lá no sábado para votar”, informou Jerson.

Divida de MS - Indagado sobre as possíveis negociações do governador em Brasília quanto à dívida do Estado, Jerson Domingos destacou o fato de que André conseguiu ser o “representante de todos os governadores para renegociar essa dívida dos Estados”. No caso de Mato Grosso do Sul, segundo ele, chega a ser flagrantemente injusta a taxa de juros. “Hoje o Estado paga 9,3% de juros ao ano. É um absurdo. Para se ter uma idéia, o Banco do Brasil faz financiamentos para custeio agrícola, para assentamentos, com juros de 5,5% ao ano”, apontou.

Jerson lembra que quando o governador André Puccinelli assumiu a dívida era de R$ 6 bilhões, o que representava 180% da receita líquida do ano. “Hoje é 7 bilhões e representa 120% da receita”, comparou o presidente da Assembleia. “Ou seja, o Estado não vai pagar nunca. Tem que diminuir esses juros”, defendeu ele.

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