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Política

Às vésperas das eleições, debate católico termina sem surpresas

Ludyney Moura e Eduardo Penedo | 18/09/2014 23:07
Os candidatos ouviram do arcebispo da Capital um protocolo de intenções com propostas da Igreja Católica (Foto: Marcelo Calazans)
Os candidatos ouviram do arcebispo da Capital um protocolo de intenções com propostas da Igreja Católica (Foto: Marcelo Calazans)
Nos bastidores do evento, apoiadores, assessores e a comunidade católica de Campo Grande acompanharam os cinco candidatos presentes (Foto: Marcelo Calazans)
Nos bastidores do evento, apoiadores, assessores e a comunidade católica de Campo Grande acompanharam os cinco candidatos presentes (Foto: Marcelo Calazans)

A apenas 15 dias do fim do prazo permitido para realização de propaganda eleitoral, o debate realizado pela Arquidiocese de Campo Grande em parceria com a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), transcorreu em clima amistoso com cinco dos seis candidatos ao cargo de governador do Estado. O último bloco terminou com as considerações finais dos participantes.

Seguindo a ordem estabelecida no início do debate o primeiro a fazer as considerações finais foi o candidato do PSOL, Sidney Melo. Ele criticou a forma atual de fazer políticas. “A hipocrisia não combina com política limpa e honesta. É necessário governar o Estado para todos”, comenta.

O candidato do Psol criticou ainda a perpetuação de um grupo político governando o Estado. “O mesmo grupo dominante da política. É necessário ‘destradicionalizar’ a política. Agora é hora de mudar e avançar para a maioria, considerada minoria social.”, comenta.

Sidney Melo disse ainda que é a favor da vida e contra o aborto.” Apoiamos quase todos, apenas por um, a preservação da vida, a vida é sagrada, desde concepção até a morte natural, mas não entendo a morte de mães, pobres e necessitadas, assassinato social por falta condições do Estado e estrutura familiar”, finaliza.

Já o candidato pelo PSTU Marcos Monje disse que é possível a descentralização do poder, imediata demarcação das terras indígenas e a descriminalização do aborto. Ele acredita ainda que o Estado deve prestar contas e andar lado a lado com entidades filantrópicas e outras assistenciais.Monje critica ainda a corrupção e a retirada do dinheiro público.”A corrupção, retirada do dinheiro público, nós sabemos que o dinheiro será usado para necessidades. O Defendemos uma sociedade igualitária”, comenta.

O socialista explica que é preciso sobretaxar empresários e bancos e não permitir que haja desvios de recursos públicos e é a favor da descriminalização do aborto.

O terceiro a fazer as considerações finais foi Evander Vendramini (PP) teceu críticas à administração atual e aproveitou para lembrar a gestão do atual candidato ao Senado, Alcides Bernal, no período em que ficou à frente da administração municipal e pediu votos para o ex-prefeito. ” O PP prioriza as pessoas, a questão da vida, da ética, do compromisso com serviço público”.

O progressista falou ainda que seu governo se eleito será de transformações para Mato Grosso do Sul.” Os eleitores nos observem. Como fez Alcides Bernal, uma gestão para as pessoas. Vamos transformar Mato Grosso do Sul, trabalhando com gestão”, finaliza.

Já o candidato do PMDB ao governo do Estado, Nelson Trad Filho, parabenizou a iniciativa da Arquidiocese de Campo Grande em realizar o debate e disse que tem experiência para governo do Estado, “É a verdadeira democracia que aqui está sendo exercida. Propor e criticar é muito mais fácil do que fazer igual ou melhor. Tenho experiência, vivência de ter sido vereador, deputado estadual, prefeito, secretário de governo, vou usar esse privilégio no Governo do Estado. Vamos levar os princípios cristão para dentro da administração”, finaliza o peemedebista.

O último a fazer as considerações finais foi o petista Delcídio do Amaral que também parabenizou o debate e explicou como vai governar Mato Grosso do sul se eleito. “O meu governo será um governo de inclusão social e em defesa da vida. Criando expectativas e perspectivas para o jovem. Governo que vai olhar mulheres e idosos.”, explica.

Ela ainda comentou que ética é necessária na política e terminou sua fala pedindo voto aos sul-mato-grossenses. ” Ética e transparência são absolutamente necessários. Priorizarmos a meritocracia no governo. A questão do ensino integral. E peço que vocês votem em mim”, finalizou

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