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Política

Azambuja se reúne com cúpula do PSDB e vai à lançamento de plataforma

Em meio à crise nacional que a legenda enfrenta, ex-governador se reúne com caciques em Brasília (DF)

Por Gabriela Couto | 16/04/2024 13:13
Ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul, sentado no receptivo do governo do Estado, no Parque do Prosa (Foto: Instagram)
Ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul, sentado no receptivo do governo do Estado, no Parque do Prosa (Foto: Instagram)

Ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB, estará em Brasília (DF) nesta quarta (17) e quinta-feira (18) para participar de reuniões da Executiva Nacional do partido.

Amanhã, ocorre o lançamento da plataforma ‘Farol da Oposição’, do Instituto Teotônio Vilela, ligado à legenda. A ferramenta digital será usada para municiar os filiados e autoridades contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O assunto central na estreia será a Petrobras, estatal que é pivô de uma crise no Executivo. O material será veiculado nas redes sociais do PSDB e compartilhado por WhatsApp a militantes, contendo dados e argumentos contra o governo federal.

Para as próximas semanas, temas como segurança pública, com destaque a situação na Bahia, estado comandado pelo PT, e viagens de Lula ao exterior já estão em fase de produção. As produções vão lincar as práticas políticas atuais com as que marcaram escândalos anteriores, nas gestões petistas.

O objetivo é tentar dar ao PSDB uma imagem de alternativa de oposição, sendo crítico ao governo Lula e ao mesmo tempo sem o radicalismo do bolsonarismo. Uma espécie de ‘meio-termo’ para acabar com a polarização que ainda existe.

A medida surge em meio à crise nacional do partido que elegeu apenas 13 deputados federais em 2022, além dos governadores de Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Diferente da hegemonia conquistada por Reinaldo Azambuja no Estado, o partido perdeu todos os oito vereadores que tinha em São Paulo, cidade que foi berço do PSDB e que foi governada por tucanos por 27 anos.

A ideia é dar a ‘receita’ sul-mato-grossense para as eleições de 2024. Diferente de Mato Grosso do Sul que já tem nome de deputado federal Beto Pereira como pré-candidato a prefeito de Campo Grande, o PSDB não terá nomes para disputar em 12 capitais.

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