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Política

CPI da Saúde gastou R$ 214,9 mil; 61,7% foram pagos a consultores

Leonardo Rocha | 07/02/2014 09:57
Assembleia publica gastos da CPI da Saúde no valor de R$214,9 mil (Foto: Arquivo)
Assembleia publica gastos da CPI da Saúde no valor de R$214,9 mil (Foto: Arquivo)

A CPI da Saúde da Assembleia divulgou a prestação de contas em relação aos meses de agosto até novembro de 2013. De acordo com o levantamento publicado pela Casa de Leis, foram gastos R$ 214,9 mil, sendo que 61,74% do valor foi com consultoria.

Em agosto foram gastos R$ 70.126, seguido por setembro com o valor de R$ 55.303, outubro com R$ 50.529 e novembro encerrando a publicação com as cifras de R$ 39.034. Ainda foram devolvidos para Assembleia Legislativa o valor de R$ 15.053.

Os gastos com ajuda de custo de profissionais e consultores contratados para realização do trabalho chegarão a R$ 165. 853, sendo apenas aos consultores o valor de R$ 132,7 mil.

O restante dos gastos foi em transportes, estadias, prestação de serviços de informática, despesas com viagens. Os assessores que trabalham na Casa de Leis tiveram pagamentos que variaram de R$ 500 a R$ 2 mil durante os trabalhos.

O consultor contratado direto de São Paulo para analisar a saúde, o professor da Unicamp Carlos Roberto Soares, recebeu o valor de R$ 25,6 mil. Sua participação na comissão foi questionada pelo deputado Marquinhos Trad (PMDB) que declarou que existiam profissionais do Estado “gabaritados” para exercer a função, não precisando fazer esta aquisição.

O consultor Vinícius Alexander Coutinho foi o que mais recebeu, tendo a quantia de R$ 32,2 mil, para realização de perícia nos documentos fiscalizados.

Entre profissionais ligados ao PT, se destaca o ex-secretário estadual Ronaldo Franco que recebeu R$ 22 mil, além de Saulo Monteiro de Souza, com o valor de R$ 18 mil. Na época, o presidente da CPI, o deputado Amarildo Cruz (PT) afirmou que eram ótimos profissionais e que não havia impedimento para o trabalho efetuado.

A prestação de contas detalahada da CPI da Saúde foi publicada no Diário Oficial da Assembleia, assim como já havia adiantado o presidente do legislativo, o deputado Jerson Domingos (PMDB).

Valores – No final da Comissão Parlamentar, Amarildo chegou a dizer que os gastos teriam sido no valor de R$ 350 mil, no entanto a apresentação desta prestação de contas apontou números menores.

Por esta declaração, o deputado Marquinhos Trad requisitou o detalhamento dos gastos, para se ter “transparência” nos serviços do legislativo estadual.

Na época, o peemedebista lembrou que a CPI da Enersul, no qual foi relator, teve o gasto de R$ 11.275, o que representava despesas 31 vezes menor que a CPI da Saúde.

A CPI da Saúde foi presidida pelo deputado Amarildo Cruz (PT), tendo Junior Mochi (PMDB) como relator e Lauro Davi (PSDB) na função de vice-presidente. Integrando o restante da comissão estavam os deputados Onevan de Matos (PSDB) e Maurício Picarelli (PMDB).

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