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Política

Ex-presidente da Câmara nega compra de vereadores para cassar Bernal

Paulo Yafusso e Alan Diógenes | 25/08/2015 20:32
Vereador Mário César nega que vereadores tenham recebido dinheiro para votar pela cassação de Bernal (Foto: Marcos Ermínio)
Vereador Mário César nega que vereadores tenham recebido dinheiro para votar pela cassação de Bernal (Foto: Marcos Ermínio)

O vereador Mário César (PMDB) considerou exagerada a decisão da Justiça que o afastou da presidência da Câmara Municipal. Ele disse também que já entrou com recurso no Tribunal de Justiça para reverter a decisão do desembargador Luiz Cláudio Bonassini. O ex-presidente da Câmara deixou a sede do Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado), para onde foi levado no início da manhã para prestar depoimento. Ele saiu do local já à noite.

Mário César disse que esclareceu todos os questionamentos feitos pelos promotores do Gaeco, e ao deixar o prédio do órgão junto com o seu advogado, afirmou que havia anteriormente marcado com o MPE para apresentar documentos e como compareceu a sede do Grupo hoje levou os papeis.

Ao falar sobre a escuta telefônica em que aparece conversando sobre a cassação de Bernal, disse que o empenho para afastá-lo da Prefeitura veio da “observação das ruas, das comunidades que não aguentavam mais a gestão de Bernal e pedia novos ares”. O ex-presidente da Câmara Municipal nega que tenha ocorrido compra de votos dos vereadores para que a cassação de Bernal fosse aprovada.

Também deixou o Gaeco já durante a noite o empresário Fábio Portela Machinsky. Assim como muitos outros que foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento, ele saiu rapidamente sem responder as perguntas dos jornalistas.

Os dois foram alvos da Operação Coffe Break, deflagrado hoje pelo Gaeco. No total 13 pessoas foram levadas para prestar depoimento, sendo 9 vereadores, um ex-vereador e empresários. Durante a operação também foram apreendidos celulares de todos os depoentes e também do prefeito afastado hoje, Gilmar Olarte (PP)

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