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Política

Flávio César pede que Judiciário acompanhe trabalho da Comissão

Paulo Yafusso e Ricardo Campos Jr. | 14/09/2015 18:40
Flávio César, presidente da Câmara Municipal da Capital, foi a tarde no TJ falar sobre Comissão que apura quebra do decoro parlamentar (Foto: Gerson Walber)
Flávio César, presidente da Câmara Municipal da Capital, foi a tarde no TJ falar sobre Comissão que apura quebra do decoro parlamentar (Foto: Gerson Walber)

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Flávio César (PT do B), se reuniu na tarde desta segunda-feira com o presidente do TJ (Tribunal de Justiça), desembargador João Maria Los, para falar sobre a Comissão de Ética criada para apurar possível quebra do decoro parlamentar pelos vereadores citados na Operação Coffee Break. Ele também aproveitou para pedir para que o Tribunal indique algum membro do Judiciário para acompanhar os trabalhos da Comissão.

Ele fez essa mesma solicitação à OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e ao MPE (Ministério Público Estadual) na semana passada. Segundo Flávio César, a Comissão inicialmente fará o trabalho de investigação para verificar se houve ou não quebra do decoro por parte dos vereadores chamados a depor no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que na Operação Coffee Break investiga esquema para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP), em março do ano passado.

Segundo informou o presidente da Câmara, não está definido ainda se após as investigações, os integrantes da Comissão irão elaborar um relatório para cada vereador ou se será feito um relatório único, envolvendo todos os investigados pelo Legislativo.

Em princípio todos os vereadores que participaram da sessão que decidiu pela cassação do prefeito serão ouvidos. No dia em que o Coffee Break foi deflagrado, 25 de agosto, 9 vereadores foram conduzidos coercitivamente para a sede do Gaeco, onde prestaram depoimento. Nos dias seguintes, outros também foram notificados e foram depor.

Os vereadores que já foram ouvidos pelo Gaeco são: Mário César (afastado do cargo por conta da Operação), Paulo Siufi, Vanderlei Cabeludo, Carla Stephanini e Edil Albquerque, do PMDB, Edson Shimabukuro (PTB), Waldeci Batista Nunes, o Chocolate (PP), Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), Airton Saraiva (DEM), Gilmar da Cruz (PRB), Jamal Salem (PR) e Ayrton de Araújo (PT).

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