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Política

Gaeco retoma depoimentos da Operação Coffee Break a partir de quarta-feira

Paulo Yafusso | 31/08/2015 20:08
Procurador-geral da Justiça, Humberto de Matos Brites, não descarta prisões de alvos da Operação (Foto: Fernando Antunes)
Procurador-geral da Justiça, Humberto de Matos Brites, não descarta prisões de alvos da Operação (Foto: Fernando Antunes)

A segunda fase dos depoimentos da Operação Coffee Break começa na próxima quarta-feira e prossegue ao longo da semana. As intimações começaram a ser entregues e o MPE (Ministério Público Estadual) não descarta a possibilidade de alguns que já prestaram depoimento voltarem a ser convocados para esclarecer dúvidas, já que houve contradições entre aqueles que foram ouvidos pelos promotores no último dia 25, quando a Operação foi deflagrada.

Em entrevista ao SBT/MS, o procurador-geral de Justiça, Humberto de Matos Brites, afirmou que nesta semana devem ser ouvidos o prefeito afastado Gilmar Olarte (PP) e um empresário da área de comunicação. Ele reafirmou que, caso haja necessidade a partir de informações coletadas nos depoimentos, poderá ocorrer do MPE pedir a prisão de algumas pessoas.

No dia 25, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão contra o Crime Organizado) ouviu 13 pessoas, sendo 9 vereadores, um ex-vereador, um secretário do município e empresários, entre eles João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco, e João Baird, dono da Itel Informática, e que teriam tido importante participação nas negociações para a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP).

Todos foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento, a partir da Operação que teve início por volta das 6h. Os últimos a deixarem a sede do Gaeco, pouco antes das 20h. foram o presidente afastado da Câmara Municipal, vereador Márcio César (PMDB), e o empresário Fábio Portela Machinsky.

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