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Política

Mesmo com 29 vagas, vereadores esperam eleição acirrada na Capital

Wendell Reis | 17/04/2012 13:00

Na última eleição, dos 21 vereadores, apenas 12 foram reeleitos

Vereadores acreditam que mandato não será definitivo para a vitória em outubro
Vereadores acreditam que mandato não será definitivo para a vitória em outubro

O anúncio da pré-candidatura do ex-governador Zeca do PT a vereador em Campo Grande revelou o que muitos já esperavam: A eleição para vereador em 2012 será uma das mais disputadas que Campo Grande já teve. Isso porque, o número de vagas vai passar de 21 para 29 a partir de 2013.

A vereadora Magali Picarelli (PMDB) espera uma eleição difícil para todos, independente de quem tem ou não mandato. Apesar disso, avalia que os vereadores que tentam a eleição têm como vantagem o fato de poder mostrar o que realizaram. “Da minha parte posso falar isso. Não estamos aqui para cumprir mandato, mas para exercer”.

O vereador Marcelo Bluma (PV) recorda que as eleições em Campo Grande sempre foram bem disputadas, ressaltando que, geralmente, nem os institutos de pesquisas conseguem prever o resultado. O deputado entende que a explicação para esta situação está no fato do eleitor em Campo Grande ser mais independente e livre, com a necessidade de ser “seduzido”.

A vereadora Thais Helena (PT) está animada com a entrada de Zeca do PT na disputa. Porém, prevê uma eleição bastante difícil. Ela acredita que os vereadores levam vantagem por poder mostrar o que foi feito e o que pretende fazer. Porém, ressalta que o mandato não trás garantia de reeleição.

A eleição passada indica que os candidatos a reeleição terão muito trabalho para convencer a população. Dos 21 vereadores eleitos em 2008, apenas 12 foram reeleitos: Paulo Siufi (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Magali Picarelli (PMDB), Clemêncio Ribeiro (PMDB), Cristóvão Silveira (PSDB), Thaís Helena (PT), Cabo Almi (PT), Graziela Machado (PR), Paulo Pedra (PDT), Alcídes Bernal (PP), Airton Saraiva (DEM) e Marcelo Bluma (PV).

Dos nove que não foram reeleitos, dois já haviam ocupado uma vaga na Câmara: Loester Nunes (PMDB) e Jamal Salém (PR). Outros sete vereadores foram eleitos pela primeira vez: Rose Modesto (PSDB), João Rocha (PSDB), Flávio César (PT do B), Carlos Borges (PSB), Herculano Borges (PSC), Mário César (PMDB) e Lídio Lopes (PP).

O vereador Loester Nunes (PMDB) também espera uma eleição acirrada. Ele explica que o fato da eleição apresentar um número maior de candidatos ocasionará uma diluição dos votos. Apesar disso, entende que os vereadores que já têm uma base sólida não terão problemas. O vereador também destaca como vantajoso o fato do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) estar bem avaliado em seu Governo.

O vereador Clemêncio Ribeiro (PMDB) também acredita que os vereadores que apresentaram um bom trabalho não terão grandes dificuldades. Entretanto, admite que será mais difícil, visto que as “figuras carimbadas” levam vantagem. “Cada vizinho vai ter um candidato. A eleição vai ser muito difícil. Não vai ser fácil”, resumiu.

Paulo Pedra (PDT) tem um pensamento diferente. Ele avalia que a eleição sempre é difícil, mas entende que a reeleição pode ser mais fácil para quem tem trabalho a apresentar. O vereador conta que neste ano terá que intensificar o contato com a população, mas garante que tem visitado suas bases eleitorais com frequência durante todo o mandato.

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