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Política

Mochi classifica candidatura de “desafio”, mas se diz preparado

Deputado estadual é o terceiro nome anunciado como candidato ao governo pelo MDB

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 15/08/2018 12:16
Deputado estadual Junior Mochi em entrevista após ser lançado candidato ao governo na tarde desta terça-feira (Foto: Paulo Francis)
Deputado estadual Junior Mochi em entrevista após ser lançado candidato ao governo na tarde desta terça-feira (Foto: Paulo Francis)

Depois de se reunião com a bancada emedebista na Assembleia Legislativa, o presidente da Casa Leis Junior Mochi (MDB) usou a tribuna para falar ao restante dos parlamentares e sua equipe sobre ter assumido de repente a candidatura do Governo de Mato Grosso do Sul. O deputado estadual diz que começa a campanha eleitoral “no escuro”, que será um “grande desafio”, mas que se sente capacitado para governar o Estado.

“O MDB governou o Estado por 20 dos 40 anos de existência de Mato Grosso do Sul. Precisávamos de um candidato próprio. Por isso, aceitei o convite”, disse sobre a indicação de seu nome pelas lideranças partidárias.

Mochi disse ainda que avaliou o convite com a família e amigos, mas compreendeu que o “mandato [dele como deputado estadual] é muito pequeno diante do projeto político de um partido político tão grande”.

Troca-troca - O deputado é o terceiro nome anunciado como candidato ao governo pelo MDB e teve de abrir mão de tentar a reeleição. O primeiro a ser lançado foi o ex-governador André Puccinelli, em encontro partidário em dezembro do ano passado.

Simone Tebet foi convocada pela principal liderança emedebista a assumir a missão e no dia 4 de agosto lançou sua candidatura durante a convenção partidária.

A senadora comunicou a desistência de disputar a eleição na noite de domingo (12) por meio de nota oficial. Ela atribuiu a decisão à questão particular e afirmou que aceitou se candidatar, anteriormente, levada pela "emoção" após o pedido, que está preso.

Durante o discurso, o deputado disse ainda que o partido acreditava que Puccinelli deixaria a prisão e assumiria a candidatura. “Depois, com surpresa, recebemos a notícia da desistência da Simone”.

Neste momento, Mochi se emocionou. Ele contou que ao receber o “desafio” de assumir a cabeça da chapa do MDB, foi ao cemitério se aconselhar com pai.

Experiência e campanha – O deputado completou o discurso dizendo que foi por duas vezes prefeito de Coxim e está em seu segundo mandato como presidente da Assembleia e por fim, comentou sobre sua experiência na vida pública. “Me sinto capacitado e com experiência administrativa para assumir o governo”.

Em reunião antes do início da sessão, o deputado havia dito aos outros parlamentares do MDB que vai tentar conciliar a campanha com a presidência da Assembleia Legislativa ao menos até o início de setembro.

Juliana Zorzo durante sessão da Câmara de Campo Grande (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)
Juliana Zorzo durante sessão da Câmara de Campo Grande (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)

Alianças e vice - O MDB deve bater o martelo sobre quem se candidatar a vice-governador ao lado de Mochi. O anúncio deve ser feito no início da tarde desta quarta-feira (15) e a liderança emedebistas estão divididas entre três nomes, toda mulheres.

O MDB deve bater o martelo sobre quem se candidatar a vice-governador ao lado do deputado estadual Júnior Mochi, que após a senadora Simone Tebet desistir de disputar o governo assumiu a vaga de candidato a governador. O anúncio deve ser feito no início da tarde desta quarta-feira (15) e a liderança emedebistas estão divididas entre três nomes, toda mulheres.

O partido ainda tenta coligação com o PSC, que anunciou o rompimento com o MDB na tarde desta terça-feira (14). O promotor Sérgio Harfouche, que seria o vice de Simone, disputará uma das vagas de senador por Mato Grosso do Sul.

Mas para conquistar o apoio do PSC, o MDB negocia dar a vaga de vice para a advogada Juliana Zorzo, que foi vereadora de Campo Grande e ex-diretora-presidente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura).

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