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Política

Pedra vê Jamal como “marionete”; Siufi o critica por silêncio sobre sucatas

Josemil Arruda e Kleber Clajus | 01/04/2014 14:48
Siufi lembrou que Pedra não reclamava das "sucatas" na Sesau (Foto: arquivo)
Siufi lembrou que Pedra não reclamava das "sucatas" na Sesau (Foto: arquivo)

A sessão desta terça-feira na Câmara de Campo Grande foi marcada pela troca de acusações entre os vereadores Paulo Pedra (PDT) e Paulo Siufi (PMDB). A polêmica decorreu principalmente da mudança de posições políticas de oposição e situação na Câmara decorrente da queda de Alcides Bernal (PP) e ascensão de Gilmar Olarte (PP) ao poder.

Paulo Pedra começou a discussão ao acusar o vereador Paulo Siufi de influenciar as decisões do secretário municipal de Saúde, Jamal Salém (PR), que deixou vaga na Câmara para assumir o posto no mês passado. “Jamal é marionete do Siufi”, afirmou Pedra, que na gestão passada integrava a pequena base de apoio de Bernal na Câmara.

Siufi rebateu a acusação dizendo que Pedra está fazendo uso do “direito esperneante”, próprio de quem deixou de ter algum poder ou prerrogativa. Lembrou de ambulâncias que ficaram sucateadas, do carro adaptado repassado à Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que teria ficado parado “por simples capricho do Ivandro Fonseca (ex-chefe da Sesau na gestão Bernal”. Observou que diante dessas falhas, o pedetista silenciou. “Isso o Pedra não reclamava”, alfinetou.

A vereadora Thaís Helena, que comandou a Secretaria de Ação Social e Cidadania (SAS) na gestão de Bernal, pediu uma relação mais amistosa entre os vereadores. “Não se deve fazer desta Casa um palco de guerra entre vereadores. Temos de saber conviver”, defendeu ela, aproveitando também a oportunidade para falar das dificuldades da SAS. “Se na SAS existe dificuldade de reprogramar recursos, me coloco à disposição para ajudar. A pasta não perdeu nenhum recurso, só tem necessidade de reprogramar, pois havia projetos desde 2005”, disse.

Nesse momento, Siufi informou que na próxima sexta-feira, a SAS vai retomar repasses para ONGs (Organizações Não-Governamentais), que, segundo ele, “estavam suspensos há meses”.

Denúncia ao MP – O vereador Paulo Siufi também disse, nesta manhã, que vai denunciar ao Ministério Público o ex-secretário de Administração Ricardo Baloock, por ter recebido “supersalários”. Siufi informou que já está providenciando a documentação. “Vamos pedir providências e temos provas quanto a isso”, garantiu.

Segundo o vereador peemedebista, Baloock receberia salário como secretário de Administração e também por, cumulativamete, presidir o IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). Os cargos de primeiro escalão na Prefeitura de Campo Grande têm salário de R$ 11.619,70 por mês.

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