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Política

PMDB permite negociação com Bernal em busca do "melhor" para a Capital

Kleber Clajus | 04/12/2013 09:50

O fato de ser oposição à administração do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), não é impeditivo para que os vereadores do PMDB mantenham "diálogo e alinhamento" com o prefeito e o secretário municipal de Governo, Pedro Chaves. A questão foi analisada na tarde de terça-feira (2), durante reunião entre o presidente regional do partido, deputado estadual Junior Mochi, e a presidente municipal, vereadora Carla Stephanini, na sede do partido.

“Nosso partido quer o melhor para Campo Grande. Diálogos políticos podem haver, não é pecado. Contudo, é necessário bom senso, coerência e lealdade partidária para cumprir o que já dispusemos em ata ao reafirmar que somos oposição”, pontua Carla.

Para a peemedebista, a suposta aproximação à Bernal do colega de bancada Paulo Siufi não reflete um “acerto por parte da administração municipal que não conseguiu nem cumprir as emendas do PPA (Plano Plurianual), implantação das secretarias da Mulher e Juventude, além de desprezar o que ele mesmo pede ao Legislativo”.

Mochi também garante que os vereadores da legenda “tem direito de discutir assuntos de interesse, mas que deve respeitar indicativo de que é oposição ao Bernal e cabe a comissão de ética averiguar o cumprimento”.

Corrida eleitoral – Sobre as definições de apoio para 2014, os dirigentes partidários ressaltam que tudo será definido em junho e até lá não há problema em se expressar apoio a um dos pré-candidatos antes do resultado das convenções.

“Internamente o partido quer candidatura própria, mas nada impede uma coligação nos mesmos moldes da nacional, já coligada com o PT. Porém, definido o encaminhamento final em convenção todos terão que se submeter, sob pena de advertência e até expulsão”, explica Mochi.

A dirigente municipal lembra ainda que “ninguém está impedido de dialogar, mas as decisões tomadas pelo partido devem ser seguidas”.

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