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Política

Promessa de votar pacto para tirar municípios do sufoco empolga prefeitos

Lidiane Kober | 27/05/2015 17:01
De MS, caravana de prefeitos foi à Brasília (Foto: Divulgação/Assomasul)
De MS, caravana de prefeitos foi à Brasília (Foto: Divulgação/Assomasul)

A mobilização de milhares de prefeitos em Brasília deverá resultar em avanços e tirar as prefeituras do sufoco financeiro. A expectativa é do presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto (PSDB), que lidera caravana de 40 representantes de Mato Grosso do Sul na marcha.

A confiança é resultado da promessa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), de incluir na pauta de votações os pontos principais das reivindicações encaminhadas pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios).

Neto acredita que pelo menos os pontos nevrálgicos serão apreciados e votados pelo Congresso Nacional. Ele sentiu o clima favorável à votação da pauta municipalista ao conversar com vários representantes da bancada federal e dirigentes de outras entidades regionais.

Segundo ele, há um forte sentimento dos parlamentares de que é preciso colocar em prática urgentemente o pacto federativo. “Somente assim os entes federados, principalmente os municípios, poderão cumprir com as suas obrigações constitucionais sem precisar ficar de pires na mão pedindo socorro para poder administrar”, comentou.

Neto disse ainda que a maioria dos prefeitos sentiu a mesma confiança. “Tudo vai ser votado”, prometeu o presidente da Câmara, em discurso na XVIII marcha. Segundo Cunha, a Câmara colocou como prioridade o Pacto Federativo, que deve definir qual a competência de cada um dos entes federados.

“Não vamos botar nada debaixo do tapete. Então, as demandas que vem da sociedade, de vocês, do ente federado mais importante, terão o direito ao sistema votativo, e cada um vota como quiser e assume a responsabilidade de como votou”, destacou Cunha.

Também no evento, Renan Calheiros lembrou a importância de se realizar uma revisão do Pacto Federativo para que se possam priorizar as demandas melhorando assim as condições dos municípios. “Temos que conversar sobre a agenda da CNM para que possamos rapidamente aprovar as propostas” enfatizou.

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