Puccinelli diz que demissões serviram para “sacudir” comissionados
O governador André Puccinelli (PMDB) avaliou, nesta segunda-feira, que as 143 demissões no início do mês serviram para “sacudir” e aumentar a produtividade de servidores comissionados do Estado.
“Quem estava meio ‘molão’, sacudiu”, afirmou. No dia 4 deste mês, lista publicada no Diário Oficial trouxe a demissão de 143 nomes, sendo 132 da Segov (Secretaria de Governo), dez do gabinete do governador e um da Setas (Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social). Os cargos vão da classificação de DGA-especial (que tem remuneração em torno de R$ 10 mil) a DGA-7. A primeira categoria incluia o ex-prefeito de Campo Grande e ex-senador, Juvêncio César da Fonseca.
Puccinelli sinalizou que carga horária de oito horas diárias será exceção entre os cargos em comissão. Segundo ele, os servidores atuam entre 12 a 14 horas.
“Cargo comissionado é cargo de confiança; se o governador trabalha sábado de madrugada e domingo à tarde porque o de confiança não pode”, questionou, acrescentando que a sociedade cobra eficiência daa administração estadual.
André comentou sobre o assunto ao ser questionado se haveriam mais demissões em seu governo. Ele respondeu que a Segov foi a primeira escolhida porque é o lugar “onde se faz formação geopolítica”, mas indicou que cada secretaria pode ter baixas.
Ao falar sobre o assunto no começo do mês, o governador negou que a conduta tenha motivação política. Segundo ele, a decisão é sustentada por três pontos: motivação e eficiência; enxugamento da máquina e projeto Ficha Limpa.