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Política

Sindicato, vereadores e secretário realizam reunião à tarde para tentar acordo

Flávia Lima e Leonardo Rocha | 19/05/2015 12:04
Professores lotam Câmara e participam de reunião hoje a tarde. (Foto:Marcelo Calazans)
Professores lotam Câmara e participam de reunião hoje a tarde. (Foto:Marcelo Calazans)

O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) vai se reunir logo mais , às 14 horas, com a comissão de Educação da Câmara e o secretário de Administração municipal, Wilson do Prado, na tentativa de conter a greve deflagrada pela categoria, a partir de segunda-feira (25).

O acordo foi firmado na manhã desta segunda-feira (19), durante sessão na Câmara Municipal e foi intermediado pelo vereador João Rocha (PSDB). O encontro será na secretaria de Educação.

A categoria paralisou as atividades por 24 horas e foi até a Câmara em busca de apoio. Em um primeiro momento o presidente do sindicato pediu a participação do prefeito Gilmar Olarte na reunião, porém o vereador João Rocha aconselhou apenas uma conversa com o secretário para analisar a questão técnica do reajuste, para depois viabilizar um encontro político.

"Já ouvimos muitos discursos financeiros, nos mostraram todos os gastos, mas nós queremos a solução, que é o reajuste de 13%", destacou Geraldo Alves.

"Dei essa opção rápida e objetiva para não ficarmos apenas em falácias. Depois dessa primeira reunião, naturalmente haverá uma sequência. A Câmara está fazendo sua parte, agora, se percebermos que estamos sendo enrolados, então iremos tirar nosso time de campo e deixar que o prefeito e a categoria se resolvam”, ressaltou o vereador.

Já o vereador Marcos Alex, do PT, disse que é importante intermediar a discussão, mas alertou que "é sempre um risco para a categoria porque a prefeitura pode entrar com uma ação na Justiça". O presidente da Casa, Mario César, concordou com Alex e pediu ao vereador João Rocha que solicite ao prefeito que evite questões judiciais durante o diálogo entre as partes.

Apesar da Casa lotada, não houve registro de confusão durante a sessão, porém, os vereadores da base aliada ao prefeito foram vaiados durante suas falas e o presidente Mário César precisou pedir intervir pedindo silêncio em vários momentos.

Com a reunião das 14 horas, a categoria vai adiar a assembleia marcada para o mesmo horário.

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