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Economia

Fiscais agropecuários estudam encerrar paralisação nesta sexta-feira

Liana Feitosa | 02/10/2015 10:48
Sindicato afirma que não há como contabilizar número de caminhões parados devido à greve. (Foto: Divulgação)
Sindicato afirma que não há como contabilizar número de caminhões parados devido à greve. (Foto: Divulgação)

Cancelamento de reunião com ministra Kátia Abreu, do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), mantém greve dos fiscais federais agropecuários em todo Brasil. No Mato Grosso do Sul, cerca de 85% dos 105 fiscais quie atuam no Estado aderiram à greve.

Com os trabalhos suspensos há 15 dias, a falta de diálogo com a ministra impediu a assinatura de termos da “pauta administrativa”.

Nesta quinta-feira (1), o MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) recebeu representantes do sindicato da categoria e aceitou os pedidos dos grevistas, autorizando a mudança de nomenclatura da carreira para “auditor fiscal federal agropecuário”, além de reajuste de 10,8% dividido em 2 anos, como já aprovado para outras categorias.

Debate - No entanto, com o MAPA, a ideia era negociar outras questões, mais administrativas, que não foram discutidas. Entre as reivindicações está a regulamentação do processo meritocrático de ocupação dos cargos de direção, a definição das cidades que serão contempladas com o adicional de fronteira, além da adição de mais servidores a partir da chamada dos candidatos aprovados no último concurso público.

De acordo com o delegado sindical André Castriani Quirino, que é fiscal federal, independente do diálogo com o MAPA a questão será debatida nesta sexta-feita (2) com sindicalistas de todo o país. "Ainda hoje de manhã essa proposta do MPOG vai ser apresentada em assembleias sindicais para ser votada e, assim, decidir nacionalmente se os trabalhadores aceitam a proposta ou não", explica.

"Confirmando essa proposta, e temos quase certeza de que será aprovada, tudo indica que até amanhã saberemos se esse será o fim da greve", finaliza.

Impacto - A paralisação gera estagnação de U$ 2 milhões em processos de licenças de importação e autorizações de importação no Estado. Segundo Quirino, o volume de produtos retidos nos frigoríficos e nas fronteiras ultrapassam 4 mil toneladas.

Além disso, delegado afirma que sindicato não tem como contabilizar o número total de caminhões parados, já que as empresas não protocolam os requerimentos de fiscalização, aguardando o fim da greve, o que congestionou pátios das aduanas de Corumbá, Ponta Porã e Mundo Novo.

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