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Capital

Após prender 9 em festa, PRF promete fiscalização intensa nas rodovias

Paula Vitorino | 10/09/2012 11:43
NOve viaturas da PRF foram utilizadas para fiscalização na saída de festa. (Foto: PRF)
NOve viaturas da PRF foram utilizadas para fiscalização na saída de festa. (Foto: PRF)

Em meio as fiscalizações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no fim de semana prolongado de 7 de setembro, os participantes de uma única festa às margens da rodovia 262, na madrugada de domingo, foram responsáveis por todas as prisões registradas na Operação Independência.

Foram nove condutores presos por dirigir embriagado. Além disso, foram aplicados 69 autos de infração, apreendidas 22 CNHs e 9 veículos.

O número corresponde a boa parte do balanço geral da Operação Independência, realizada pela PRF entre os dias 6 e 9 de setembro em todas as rodovias federais do Estado: 1.514 autos e 152 CNHs.

Mas o inspetor da PRF, Airton Motti, afirma que os números de prisões por embriaguez poderiam maiores se não fosse a lei branda.

“A grande maioria se nega a fazer o teste (bafômetro) e não podemos prender em flagrante se o estado de embriaguez não é visível. A impressão que temos é de que a lei é feita só para quem é sóbrio”, frisa.

O inspetor conta que até um jovem jogado no mato, embriagado, foi flagrado pelos policiais.

Para a fiscalização no local, ainda foram empenhados 40 policiais e 9 viaturas. "Esse efetivo poderia ter sido utilizado em outros pontos críticos das rodovias e impedir acidentes", frisa.

Implacável - Diante das infrações, o inspetor afirma que a PRF será “implacável no cumprimento da lei” nos locais de saídas de festas às margens de rodovias.

“Não vamos permitir ingestão de bebida e direção combinadas. Se a fiscalização não estivesse no local teria sido um tragédia muito pior, até com possibilidade de morte”, frisa.

Ele ainda lembra que a fiscalização no local foi anunciada pela mídia, mas que mesmo assim os motoristas mostraram “descaso pelas leis”.

Mas o inspetor ressalta que os próprios condutores, principalmente jovens, devem ter responsabilidade a dirigir. “Até quando seremos babá desse tipo de motorista?”, questiona.

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