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Capital

Bisavô, avós e neta morreram em colisão a caminho de acampamento

Flávia Lima | 22/04/2015 11:18
Vítimas ficaram presas nas ferragens e bombeiros tiveram dificuldade no resgate. (Foto:Fernando Antunes)
Vítimas ficaram presas nas ferragens e bombeiros tiveram dificuldade no resgate. (Foto:Fernando Antunes)

Os quatro integrantes da mesma família que morreram em uma colisão na noite de segunda-feira (20), na BR 262, seguiam para um acampamento de sem-terra na saída para Três Lagoas, na Capital. No Uno em que viajavam estava Alice Cândido Pereira, 4, seus avós paternos Dionísio Alves Pereira, 55 e Tereza Corrêa Pereira, 51, além de seu bisavô, também paterno, João Alves Pereira, 89. A menina foi a única a ser socorrida, mas morreu ao dar entrada na Santa Casa. Já os avós e seu bisavô morreram no local do acidente.

O veículo da família colidiu com uma Saveiro, que estava no sentido Três Lagoas, na altura do Autódromo de Campo Grande, quando foi surpreendido pelo Fiat Uno. De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o Uno, conduzido por Dionísio, invadiu a pista no sentido contrário da pista.

Ainda segundo testemunhas, ele teria tentado uma ultrapassagem indevida. Os dois ocupantes da Saveiro, Yara Nunes, 39 e Vilmar Nunes de Morais, 46, foram salvos pelo Air Bag e levados para a Santa Casa com suspeita de fratura.

Segundo a tia de Alice, a auxiliar administrativa Lucidelba Aparecida Cândido, os quatro costumavam ir todo final de semana ao acampamento, onde pleiteavam uma gleba de terra há pelo menos três anos. Como era véspera de feriado, a família decidiu ir na segunda à noite. “Minha irmã, mãe da Alice, só não foi porque precisava trabalhar”, conta.

Lucidelba diz que sua irmã, a balconista Élida Aparecida Cândido, 23, está em choque, já que há apenas um ano e meio perdeu o marido, pai de Alice, em um acidente com moto. Desde então ela passou a morar com a filha na casa dos pais. “Não sei como ela vai superar isso”, relata. Ela conta que apesar de ainda não frequentar a escola, a menina tinha muitos amigos e era muito companheira da mãe e dos avós. “Todo mundo gostava dela. Era um menina dócil, alegre e carinhosa”, ressalta.

Já o casal ocupante da Saveiro permanece internado na Santa Casa, com escoriações leves e preferiram não dar detalhes do acidente por estarem abalados, especialmente com a morte da criança.

O velório da família Pereira ocorre em capela funerária localizada na Rua 13 de Maio, nº 3986. O cortejo fúnebre até o cemitério está previsto para iniciar às 13h00.

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