ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Observador internacional vem a Campo Grande para conhecer trânsito

Aline dos Santos | 22/01/2014 13:05
Coordenador de programa de pesquisa, Jeffrey acompanhou blitz na Duque de Caxias. (Foto: Marcos Ermínio)
Coordenador de programa de pesquisa, Jeffrey acompanhou blitz na Duque de Caxias. (Foto: Marcos Ermínio)

O trânsito de Campo Grande é o alvo da visita de uma comissão técnica do projeto para reduzir acidentes e mortes nas ruas. Os representantes da Johns Hopkins University, universidade dos Estados Unidos, e da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ficam até amanhã na Capital.

Na manhã desta quarta-feira, eles acompanharam uma blitz na avenida Duque de Caxias. Eles percorrem a cidade num veiculo particular, sem logomarcas da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), que poderia inibir as infrações cotidianas dos motoristas. O projeto Vida no Trânsito é realizado em dez países.

Responsável por cidades no Brasil e no México, Jeffrey Lunnen, coordenador do programa de pesquisa, relata que percebeu, na Duque de Caxias, os esforços para a sinalização, com semáforos, radar e marcações viárias que orientem o fluxo. Segundo ele, as informações são recolhidas e avaliadas pelo grupo. Ele já passou por Belo Horizonte (Minas Gerais) e segue para Curitiba (Paraná).

Hoje, a equipe técnica se reúne com o secretário municipal de Saúde, Ivandro Côrrea Fonseca, caminha pela área central e participa de passeio ciclístico na Afonso Pena. O projeto Vida no Trânsito é coordenado pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Conforme a coordenadora do projeto pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Maria Sueli Mendes Nogueira, a meta é reduzir em 10% o número de mortes no trânsito.

Segundo ela, o impacto dos acidentes na saúde pública é imensurável. “Em torno de 70% da urgência e emergência hospitalar na Santa Casa, hospital de referência para o trauma, é ocupado por vítimas de acidente de trânsito, sobretudo por motociclistas”. A cada três meses, são dois mil acidentes com vítimas.

Nos siga no Google Notícias