Sem poder ir e vir, moradores cobram mais semáforos na avenida Tamandaré
Por conta do grande fluxo de veículos, os moradores da avenida Tamandaré pedem redutor de velocidade. Além de poucos semáforos, mesmo com trânsito intenso, eles também reclamam do congestionamento que se forma no local, principalmente nos horários de entrada e saída da Universidade Católica Dom Bosco.
Os únicos semáforos no percurso estão nos cruzamentos com a Mascarenhas de Moraes e com a Tenente Lira. “A avenida aqui é estreita, os semáforos poderiam ajudar”, comenta o aposentado Cleto Gregório Lemes, 78 anos.
Nos horários de pico, às 7h da manhã, 12h, 19h e 22h, os moradores da região não conseguem fazer a conversão para entrar em casa por conta do fluxo intenso no sentido oposto. “É bem ruim, temos que ficar muito tempo esperando para poder entrar em casa, principalmente na hora da saída dos estudantes”, relata a atendente Eliane Andrade, 32.
Eles ainda dizem que no local sempre acontecem acidentes e falta de redutores de velocidade e semáforos pode ser o problema. Segundo o comerciante Wando Fonseca, 37, “foram três acidentes na semana passada e ainda não resolveram nada”.
Wando tem uma marcenaria e comenta que eles não conseguem fazer entregas, quando o fluxo de veículos é muito grande. “Nós não fazemos entregas às 7h, porque não dá para sair. E quando saímos, temos que seguir o fluxo dos carros, pois não dá para ir contra”, explica o comerciante.
A alta velocidade dos carros incomoda os moradores da avenida. “Eles correm muito, cantam pneu. Acho que um semáforo aqui poderia funcionar”, comenta Cícero Sandim, 53. Outros moradores preferem redutores de velocidade. “O semáforo iria congestionar a via”, completa o comerciante.
