Mesmo sem receber salários, agentes insistem em greve, que já tem 39 dias
Mesmo sem ter recebido os salários de janeiro, e com a possibilidade de punição à vista, agentes de saúde e controle de epidemiologia em Campo Grande completam hoje 39 dias de paralisação, sem sinal de negociação com a prefeitura.
Na semana, quando os salários de janeiro dos servidores foram pagos, cerca de 250 agentes não receberam a remuneração, que ficou bloqueada como punição por participação no movimento grevista.
Um dos agentes que lidera o movimento, Paulo César Ribeiro, foi demitido. Segundo o sindicato da categoria, ele já era alvo de processo por abandono de emprego anteriormente.
Paulo César também responde a outro processo, aberto após a greve. Também responde a processos administrativos o presidente do sindicato da categoria, Amado Cheikh e o sindicalista Ivar Guilherme Zanette.
Apesar das punições, Cheikk afirma que a greve continua. Segundo ele, a adesão é de 70%, percentual que é contestado pela prefeitura.
Além das medidas administrativas adotadas pelo município, há uma decisão legal contra a greve e, mesmo assim, os servidores que aderiram ao movimento insistem que ele vai continuar até haja sinalização de negociação em relação ao reajuste da categoria.