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Meio Ambiente

Bombeiros usam a partir de amanhã efetivo administrativo no combate a incêndios florestais

Paula Maciulevicius | 16/08/2011 17:23

Mais 25 bombeiros estarão a postos para combater incêndios

Número de incêndios e baixa umidade do ar levou Corporação a reforçar efetivo no combate. (Foto: Arquivo, João Garrigó)
Número de incêndios e baixa umidade do ar levou Corporação a reforçar efetivo no combate. (Foto: Arquivo, João Garrigó)

A partir de amanhã o Corpo de Bombeiros vai contar com reforço do efetivo administrativo para compor equipes de combate a incêndios florestais. Segundo a Corporação, mais 25 bombeiros estarão divididos nos quarteis da cidade a postos para ocorrências de queimadas.

Com a umidade do ar em baixíssimo índice, em 12% na Capital e sem previsão den chuvas significativas, o reforço veio em boa hora. Segundo o comandante da Defesa Civil, coronel Ociel Ortiz, o estado já está sob alerta por conta do percentual crítico de umidade e se chegar a menos pode entrar em estado de emergência.

Os bombeiros que vão ajudar no reforço são aqueles que trabalham nas sessões de apoio. “Começam a partir de amanhã e vão até que melhore essa umidade”, afirma Ociel Ortiz.

Só neste mês os bombeiros já registraram 345 ocorrências de incêndio no Estado, duas vezes mais do que o comparado com todo o mês agosto do ano passado. Desse total, 135 foram na Capital.

“Na maioria dos casos o incêndio é causado por limpeza de terreno, mesmo sendo proibido as pessoas ainda têm este terrível hábito”, comenta o coronel.

Somente ontem, Mato Grosso do Sul registrou o recorde do ano, com 92 focos, em número de incêndios florestais detectados pelos satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais).

Os dados do Inpe não consideram os incêndios em vegetação nas áreas urbanas. Em Campo Grande, que enfrenta dias de calor e tempo seco, foram 34 ocorrências só ontem, segundo o Corpo de Bombeiros.

Na avaliação do coordenador do programa PrevFogo do Ibama, Márcio Yule, coordenador do programa PrevFogo, o alto número de focos de incêndios em vegetação registrados nesta segunda-feira se deve ao forte calor e à baixa umidade. O percentual que avalia a presença de água no ar chegou ao nível crítico de 11%, em Cassilândia.

“A umidade muito baixa faz com que a vegetação fique ressecada e o fogo se alastre mais rápido e com maior intensidade”.

Yule comentou que, este ano, a situação em relação às queimadas está mais tranquila, se comparada ao ano passado. Em 2010, Mato Grosso do Sul teve, só no mês de agosto, mais de 762 focos registrados pelos satélites do Inpe.

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