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Capital

Diante de greve, Olarte envia projeto para criar novo Instituto Mirim

Flávia Lima e Kleber Clajus | 25/03/2015 13:12
Olarte quer que prefeitura volte a ter o controle total da instituição (Arquivo Campo Grande News/Marcos Ermínio).
Olarte quer que prefeitura volte a ter o controle total da instituição (Arquivo Campo Grande News/Marcos Ermínio).

Durante evento alusivo ao dia do Especialista de Aeronáutica, realizado na Base Aérea, o prefeito Gilmar Olarte (PP) ressaltou que a greve dos 26 professores do Instituto Mirim foi uma decisão exclusiva da categoria e revelou que encaminhou à Câmara, um projeto para criação de um novo Instituto, onde seria possível retomar o patrimônio e o comando total da instituição, que sofreu mudanças no estatuto em 2009 e 2013, sendo desvinculado da prefeitura. O local se tornou uma ONG (Organização Não Governamental) e passou a ser coordenada por um conselho deliberativo.

“Tomei as providências que foram possíveis, chamei Ministério Público, mas não avançou a contento, então conversei com o presidente (da Câmara) Mario Cesar (PMDB) e mandei um projeto em que a gente criaria um Instituto Municipal Mirim de Campo Grande. Os professores estão fazendo sua manifestação contra a atual gestão e o que for decidido nós estamos preparados”, disse.

Na manhã desta quarta-feira (25), um grupo de pelo menos 50 alunos do Instituto, que estuda na unidade do bairro Carandá esteve na unidade localizada na rua Anhanduí, centro da Capital, para pedir a retomada das aulas, suspensas devido a greve dos professores, que pedem a saída da diretora da instituição, Mozania Ferreira Campos.

Os alunos foram recebidos pela diretora-executiva do Instituto Mirim, Silvia Almeida de Souza, que ouviu as reivindicações do grupo.

Em seguida os alunos foram acomodados no auditório para ouvir as palestras que estão sendo ministradas desde que a greve teve início, na sexta-feira (20).

Nesta quarta-feira os professores não ficaram em frente a unidade do Instituto Mirim da rua Anhanduí, onde permanecem desde o início da paralisação.

Segundo a professora Edir Monteiro, os profissionais decidiram ficar em casa devido ao desgaste emocional que vem sofrendo, porém estão determinados a manter a greve. “Se for preciso ficaremos até o dia da assembleia que vai eleger o novo presidente”, ressaltou.

No próximo dia 15 de abril será escolhida a nova diretoria, porém os professores querem a saída de Mozania antes da data, alegando que estão sofrendo perseguição e assédio moral. O corpo docente também pede melhores condições de trabalho. Segundo os professores, os materiais pedagógicos estão sucateados e os computadores são antigos.

Em coletiva esta semana, a presidente do Instituto rebateu as acusações e disse que não pratica perseguições contra funcionários. Ela ressalta que não tem interesse em uma suposta reeleição, já que os professores também afirmam que ela tenta articular para ter a maioria do conselho e garantir a reeleição.

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