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Capital

Em menos de um mês, dois cursos de Medicina param pedindo estrutura

Fernanda Mathias e Guilherme Henri | 07/07/2016 12:15
Acadêmicos protestam contra aumento de turma de Medicina e alegam que estrutura não é suficiente para mais alunos (Foto:Fernando Antunes)
Acadêmicos protestam contra aumento de turma de Medicina e alegam que estrutura não é suficiente para mais alunos (Foto:Fernando Antunes)

Em menos de um mês acadêmicos de Medicina de duas instituições, uma pública e outra privada, pararam e protestaram alegando falta de estrutura que prejudica a formação dos futuros profissionais de saúde, setor que enfrenta verdadeiro caos. No fim da manhã desta quinta-feira (7), alunos da Uniderp de Campo Grande, munidos com faixas, ocupavam a rua Ceará, alternando o fechamento das pistas, para amenizar o impacto no trânsito.

O grupo era formado por aproximadamente 100 alunos e duas viaturas da PM estavam no local, mas apenas acompanhando a manifestação. Ana Vitória Gutterrez, acadêmica do primeiro ano do curso de Medicina, explicou que a manifestação é contra abertura de 48 vagas extras na turma, que tem hoje 158 alunos, disputando a mesma estrutura e corpo docente, segundo ela, deficitários. “A faculdade não tem estrutura para essa quantidade de alunos”.

Outra reivindicação é de parcerias para que os acadêmicos façam estágios em hospitais. A acadêmica afirmou, ainda, que o grupo de estudantes tentou contato com a reitoria, mas não foi atendido, por isso resolveram fazer o protesto.

Durante protesto, acadêmicos alternaram as pistas fechadas para não prejudicar o trânsito (Foto: Fernando Antunes)
Durante protesto, acadêmicos alternaram as pistas fechadas para não prejudicar o trânsito (Foto: Fernando Antunes)

Outro lado – A Uniderp informou, via assessoria de imprensa, que neste mês de julho, o MEC (Ministério da Educação) autorizou a abertura de 48 novas vagas para o curso de Medicina. “uma turma será formada apenas com os ingressantes do próximo semestre e docentes serão contratados para atender a todas às demandas dos acadêmicos com excelência educacional”.

A instituição justifica, ainda, que em comparação às demais instituições de ensino superior públicas e privadas que oferecem o curso no país, a unidade obteve o maior Conceito Preliminar de Curso Contínuo, indicador de qualidade do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

UEMS – De 08 a 14 junho acadêmicos de Medicina da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), campus de Campo Grande, também realizaram uma série de protestos cobrando mais estrutura para o curso.

As reivindicações foram de estrutura de laboratório e materiais como peças anatômicas; instrumentos cirúrgicos; microscópios; bancadas; laminário, professores efetivos e de formação médica. e livros em quantidade suficientes para os acadêmicos, considerando a condição socioeconômica.

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