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Capital

Polícia já ouviu merendeiras e diretora sobre intoxicação em escola

Nadyenka Castro | 28/09/2011 16:59

Elas dizem que a merenda foi preparada normalmente e não sabem porque os alunos passaram mal

Crianças foram espalhadas no gramado da escola. Pais que estavam nas proximidades correram para o colégio. (Foto: Simão Nogueira)
Crianças foram espalhadas no gramado da escola. Pais que estavam nas proximidades correram para o colégio. (Foto: Simão Nogueira)

A Polícia Civil já ouviu as quatro merendeiras e a diretora da Escola Municipal Iracema Maria Vicente, no bairro Rita Vieira, em Campo Grande, onde 180 alunos passaram mal na tarde dessa terça-feira.

De acordo com o delegado Devair Aparecido Francisco, as funcionárias públicas afirmaram que a merenda escolar foi preparada normalmente e que não sabem porque as crianças vomitaram, tiveram diarréia, dor na barriga e até desmaiaram.

Também serão chamados para depor vigilantes da escola e, se houver necessidade, professores e alguns alunos que precisaram de internação hospitalar.

O delegado explica que após a oitiva de testemunhas e vítimas, com os resultados de análises feitas nos restos de alimentos e nos armazenados na escola - que foram recolhidos - e de exames nas crianças, será verificado se houve crime contra a saúde pública.

Segundo Devair, a primeira fase da investigação policial é saber o que causou a reação nos alunos e depois a origem.

Os policiais estiveram no local e verificaram que, pelo menos “a olho nu”, não há nada de irregular. “Muito pelo contrário. A escola está muito bem estruturada, afirmou Devair.

A investigação tem, legalmente, 30 dias para ser encerrada, prazo que pode ser prorrogado. Se for verificado indícios de culpa, o indiciamento será por crime contra a saúde pública.

Cento e oitenta crianças passaram mal. Elas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e pelos próprios pais. Hospitais e postos de saúde atenderam aos estudantes, que chegavam ‘de monte’.

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