ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Revitalização da 14 de Julho depende de novo empréstimo com o BID

Aline dos Santos | 27/09/2013 14:10
Imagem mostra projeção da rua 14 de Julho
Imagem mostra projeção da rua 14 de Julho

A troca do cenário de fiação exposta, calçadas desniveladas por rede de energia e telefônica subterrânea, obras de acessibilidade e até árvores na rua 14 de Julho, coração do comércio do Centro de Campo Grande, vai depender de um novo empréstimo com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Em 2008, empréstimo de US$ 19,6 milhões custeou projetos do Programa Viva Campo Grande. Ao todo, foram investidos US$ 38,7 milhões, sendo metade do valor contrapartida da Prefeitura. Parcela desse dinheiro será usada para custear a elaboração dos projetos básicos e executivos de arquitetura, urbanização, paisagismo e infraestrutura são para requalificação urbana da rua. O edital para que empresas apresentem proposta de manifestação de interesse foi lançado na última quarta-feira.

De acordo com a coordenadora de Revitalização do Centro, Maura Neder, a previsão é que os projetos, que vão revelar, inclusive, qual o custo da obra, estejam prontos até maio de 2014. A coordenação é ligada à Unidade de Programas e Projetos Especiais.

Neste período, o poder público espera avançar as negociações com o BID para um novo financiamento. Segundo a coordenadora, os projetos deverão trazer um levantamento da rua 14 de Julho, entre as avenidas Fernando Côrrea da Costa e Rachid Neder.

As propostas deverão ser desenvolvidas a partir de diretrizes já estabelecidas na Lei Municipal 161, de 20 de julho de 2010, que instituiu o plano de revitalização do Centro de Campo Grande. No documento, há ações como padronização de calçadas e fiação subterrânea.

Conforme Maura Neder, também está previsto arborização urbana. “A gente sabe que é uma rua comercial, por isso o paisagismo deve ser compatível”, afirma. A arborização é para melhorar a sensação térmica para quem passa pelo Centro.

Os projetos também devem se atentar ao trânsito, com planejamento das etapas para a obra e a necessidade alterações no fluxo do tráfego de veículos. No entanto, não há previsão de quando o projeto sairá do papel.

Por se tratar de empréstimo internacional, a proposta passa por várias fases de aprovação, incluindo aval do Congresso Nacional. Segundo a coordenadora, o pedido de empréstimo também deverá contemplar recursos para a revitalização de outras ruas do centro. As obras são esperadas pelos comerciantes, que investiram na reforma das fachadas para a limpeza visual.

Rumo ao Oeste – Conforme Maura Neder, os recursos do primeiro empréstimo com o BID foram destinados à integração da região Oeste com o Centro da cidade. “Foram as obras da Via Morena, Júlio de Castilho, Orla Morena e Orla Ferroviária”, explica.

Com as intervenções já em fase de finalização, representantes do BID virão a Campo Grande no mês de outubro para um seminário de avaliação. “Falta concluir a obra no Cabreúva e na Júlio de Castilho”, afirma.

Nos siga no Google Notícias