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Capital

Secretaria diz que não libera Hospital do Câncer por falta de documentos

Luciana Brazil | 10/02/2014 15:04
Estrutura pronta empaca com a burocracia. (Foto: Marcos Ermínio)
Estrutura pronta empaca com a burocracia. (Foto: Marcos Ermínio)

Inaugurado em agosto do ano passado em Campo Grande, a filial do Hospital do Câncer de Barretos continua fechada.

Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o motivo para a demora na abertura seriam documentos que ainda precisam ser entregues pelo hospital para que o local seja liberado.

O estabelecimento já está equipado e pronto para funcionar. No entanto, enquanto a unidade fica fechada, dezenas de pacientes sofrem com a falta de local para fazer exame na rede pública.

A secretaria informou que para emitir a licença sanitária, documento pendente para o funcionamento, é preciso que a unidade repasse ainda alguns documentos.

A filial, que atenderá integralmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), é referência nacional no tratamneto contra doença. Porém, a unidade novinha, além de R$ 7 milhões em equipamentos para diagnóstico do câncer, está parada por causa da burocracia. 

Erros na documentação do terreno também foram apontados como um dos problemas que empacaram o funcionamento da unidade. Porém, segundo a Sesau, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) já regularizou a situação na sexta-feira (7).

Em resposta ao Campo Grande News, a Sesau informou que “aguarda documentos (laudos e declarações) a serem enviados pelo hospital, para assim emitir a licença sanitária”.

Até o fechamento desta reportagem não foi possível contato com a assessoria de imprensa do hospital para saber quias são os documentos e se, de fato, eles ainda não foram entregues.

Na contramão de outros locais, onde geralmente faltam equipamentos para iniciar o funcionamento, o hospital está equipado, pronto para atender a população.

Entre os benefícios oferecidos, uma unidade móvel vai facilitar o atendimento. Uma carreta devidamente equipada vai visitar diversos bairros da Capital, quando os exames poderão ser feitos.

A unidade foi construída para que campo-grandenses não precisem ir a Barretos (SP) para fazer exames iniciais. “Os casos mais simples serão tratados aqui mesmo, como os que exigem pequenas cirurgias, por exemplo”, disse o diretor da matriz, Rafael Haikel, durante a inauguração do prédio, em agosto do ano passado.

De acordo com o planejamento do hospital, inicialmente a equipe contará com três médicos e outros dois ficarão em São José do Rio Preto acompanhando o andamento dos trabalhos via internet.

Conforme o diretor, a unidade já tem 22 funcionários contratados em Campo Grande. O intuito era aumentar a equipe para 55 trabalhadores neste ano.

Localizada no bairro Aero Rancho, a unidade pretende realizar 150 exames por dia. Ao todo, 100 serão de mama e o restante preventivo, o papa Nicolau.

Detectar câncer de mama e de colo de útero, logo no início da doença, é o foco principal do hospital, já que sendo diagnosticado precocemente, o tratamento será menos agressivo e mais eficiente.

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