Sindicato considera greve ilegal e afirma que lei ainda não foi regulamentada
O Sindicato Patronal das Empresas de Vigilância de Mato Grosso do Sul informou que considera a greve dos vigilantes ilegal e que pretende entrar na justiça contra a paralisação.
Conforme o sindicato, apesar da lei 12.740 ter sido sancionada pela presidente Dilma Rousseff, que prevê o pagamento do novo adicional de periculosidade da categoria para 30%, ainda falta à regulamentação das normas pelo Ministério do Trabalho.
De acordo com o sindicato, as empresas não se negam a fazer o pagamento do adicional, mas precisam dessa regulamentação com o detalhamento das normas.
Na sexta-feira (1) passada, o TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho determinou que 50% dos vigilantes que estão em greve voltem ao trabalho após a empresa Brinks, de transporte de valores, ingressar com uma liminar contra o sindicato dos vigilantes de Campo Grande e Naviraí. Foi fixada multa diária de R$ 20 mil caso os grevistas não cumpram a ordem judicial.
A decisão ainda não foi cumprida e os vigilantes continuam paralisados. O atendimento nas agências voltou a ser prejudicado nesta segunda-feira.