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Capital

Tia pedirá guarda de menino abandonado; Polícia ouve novas testemunhas

Nícholas Vasconcelos e Viviane Oliveira | 19/10/2012 18:36

A tia do menino de 4 anos que ficou cinco dias abandonado, comendo apenas manga, em Campo Grande vai entrar com pedido de guarda provisória na próxima semana. Segundo a conselheira tutelar Andréia Almeida Silva, na terça-feira (23) a tia vai fazer o pedido. Ela tem 30 anos e disse ter ficado assustada com a situação em que o sobrinho foi encontrado e que até o dia em que ela acompanhou a irmã não tinha conhecimento da situação do menino.

“Ela disse que quando viu as imagens do local ela que se assustou e não acreditava na situação que o sobrinho estava”, contou Andréia. A mãe tem 24 anos e foi criada pela irmã até os 18 anos, quando saiu de casa e logo em seguida engravidou. De acordo com a conselheira que resgatou o menino no último domingo (14), a tia já acolheu a mãe e o sobrinho por seis meses e que em março deste ano ela resolveu alugar a casa no Jardim Concórdia.

Na semana que vem, o Conselho Tutelar vai visitar a família que pretende acolher o menino para saber se eles têm condições de assumir a guarda. “Todos na casa já demonstraram que querem acolher essa criança”, contou Andréia. A partir das visitas será feito um laudo que será repassado para a Vara da Infância e Juventude.

Também na próxima semana a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) deve intimar testemunhas para apurar o crime de abandono de incapaz contra a criança. A delegada Regina Márcia Rodrigues disse que o depoimento do filho da dona da boate não apontou o crime de cárcere privado, conforme disse a mãe do menino, mas que foi aberto um procedimento para apurar para investigar esse crime.

O depoimento do rapaz apontou que a mãe chegou a sair com um cliente para ir a um motel e que ela teria inclusive a chave da boate, podendo sair a qualquer momento, e que teria sido gerente do local. Ainda conforme o rapaz, que trabalha vendendo roupas, a mulher teria saído com uma amiga e teria pedido comida japonesa.  Na próxima semana ele teria se comprometido a levar testemunhas que comprovem a sua versão sobre o caso.

A delegada espera concluir o inquérito dentro do prazo de trinta dias.

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