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Capital

TJ mantém preso rapaz que matou jovem em colisão durante racha

Nadyenka Castro | 26/08/2011 18:35

Anderson Moreno já havia tido o habeas corpus negado em caráter liminar, agora, pedido foi indeferido por unanimidade pela 1ª Turma Criminal

Violência entre veículos foi tão grande que eles foram parar no canteiro central, destruindo um banco de concreto. (Foto: Simão Nogueira)
Violência entre veículos foi tão grande que eles foram parar no canteiro central, destruindo um banco de concreto. (Foto: Simão Nogueira)

Decisão da 1ª Turma Criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) mantém na cadeia Anderson de Souza Moreno, apontado como responsável pela morte de Mayana Duarte, em junho do ano passado, em Campo Grande.

Segundo a acusação, o réu dirigia o Vectra do pai pela avenida Afonso Pena, sentido bairro/centro, disputando racha com um amigo, e no cruzamento com a rua José Antônio colidiu com o Celta conduzido por Mayana. Ela teve ferimentos graves, foi socorrida e morreu 10 dias depois no hospital.

A manutenção da prisão de Anderson foi decidida por unanimidade pelos desembargadores da 1ª Turma Criminal, no início desta semana. O relator do pedido foi o desembargador João Carlos Brandes Garcia.

Anderson está preso desde 14 de março. Ele ficou foragido por aproximadamente 10 dias e se apresentou à Polícia.

O jovem respondeu ao inquérito e ao início da ação penal em liberdade. Entretanto, teve a prisão preventiva decretada após ter sido flagrado dirigindo na contramão e sem a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), pois a mesma está apreendida devido ao acidente com Mayana.

O rapaz impetrou pedido de habeas corpus em junho, o qual foi negado em caráter liminar.

Em julho, o TJ/MS negou também recurso contra o júri popular, mantendo assim a decisão do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que leva o caso a julgamento do Conselho de Sentença.

O amigo de Anderson, Willian Jhony de Souza Ferreira, o qual dirigia o Fiat Uno, que, conforme a acusação, disputava racha com o Vectra, está em liberdade desde o início das investigações.

Ele não se envolveu na colisão e foi quem chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que passava próximo ao local, para socorrer Mayana. Além disso, ele não tem histórico de envolvimento em acidentes, diferente de Anderson, que, quando adolescente, se envolveu em um fatal.

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