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“Não se faz concurso pra passar, mas até passar”, ensina "guru concurseiro"

Aline dos Santos | 15/06/2013 11:40
Antes da remuneração dos sonhos, dica é fazer o concurso escada. (Foto: Paulo Francis)
Antes da remuneração dos sonhos, dica é fazer o concurso escada. (Foto: Paulo Francis)

A depender do resultado de seu primeiro teste, o homem que é conhecido no Brasil como o “Guru dos Concursos” passaria o resto da vida bem longe de exames. Mas assumindo para si o lema que prega hoje, William Douglas não desistiu após levar “bomba” na seleção do Colégio Naval. Agora, com 13 concursos no currículo, sendo aprovado em sete, o juiz federal e professor universitário ensina o caminhos das pedras até a sonhada estabilidade e altos salários de  funcionário público.

“Não se faz concurso para passar, mas até passar”, enfatiza o magistrado, que realiza palestra neste sábado em Campo Grande. E até a aprovação, o “concurseiro” precisa percorrer uma longa jornada. De acordo com William Douglas, a aprovação, em média, leva quatro anos de estudo. “Mas não tem regra. Pode levar cinco, seis, sete anos. Tem gente que desiste pelo tempo muito longo e está há dez anos desempregado ou num subemprego”, afirma.

Além de uma descomunal e capacidade de não desistir, o candidato precisa escolher as melhores “armas” para a batalha. Para escapar dos cursos de baixa qualidade que se aproveitam da febre de concursos, a dica é conferir o índice de aprovação. “E também o número de primeiros colocados, mas principalmente a média de aprovação. É claro que tem curso que inventa”, admite.

As orientações são de que o aluno observe se o professor dá atenção, se o curso é organizado, se as aulas começam no horário. Quanto ao dilema de deixar o emprego para praticar o ofício de “concurseiro”, o professor lembra que só estudar é melhor, porém a opção não é a realidade para a maioria das pessoas. “Só se tiver quem vai te sustentar sem te pressionar. Se não, o custo emocional é muito grande”, afirma.

Para quem estuda e trabalha, o fundamental é organizar o tempo de estudo e aprender a equilibrar qualidade e quantidade. “Não adianta estudar dez horas babando de sono. É melhor estudar menos e com qualidade, compromisso”, salienta. O professor alerta que na batalha das provas não existe o fator sorte. “Quem para de estudar, não vai passar”.

No caminho até o cargo dos sonhos, com remuneração acima de R$ 10 mil, o ideal é ir de escada. “Tem duas formas. O concurso do sonho e a escada. Faça algo mais próximo. Quem tem nível médio de escolaridade, começa a trabalhar, estuda e faz novas provas. Isso é o mais comum”, diz William Douglas, com a experiência de quem por cinco vezes esteve no primeiro lugar.

Serviço – A palestra “Como passar em provas e concursos” será realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a partir das 17h. O ingresso custa R$ 50 e pode ser adquirido no local do seminário.

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