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Interior

Caminhoneiros liberam trechos e apenas BR-267 continua bloqueada

Mariana Rodrigues | 09/11/2015 15:04
Na BR-267 no Km 367 em Maracaju, apenas veículos de passeio, ônibus de passageiros e ambulâncias podem seguir. (Foto: Divulgação)
Na BR-267 no Km 367 em Maracaju, apenas veículos de passeio, ônibus de passageiros e ambulâncias podem seguir. (Foto: Divulgação)

No início da tarde de hoje (9), cerca de 40 caminhões impediam a passagem de veículos de carga na BR-463 no KM 105, próximo a Ponta Porã, distante a 323 quilômetros de Campo Grande. O protesto durou menos de duas horas e o trecho foi liberado após os organizadores se desentenderem e desfazerem o movimento, conforme informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Durante a manifestação, os veículos ficaram no acostamento e impediam a passagem de outros caminhões, já os demais veículos passavam normalmente.

Nesta manhã trecho da rodovia MS-134, em Nova Andradina, na saída para Campo Grande, também ficou interditado e apenas veículos de passeio, ônibus de passageiros e ambulâncias podiam seguir. No momento apenas a rodovia BR- 267, Km 367 em Maracaju continua bloqueada.

De acordo com Carlos Lima, diretor jurídico da Cotrapan (Cooperativa de Transportes do Estado de MS), desde domingo alguns caminhões ficaram parados nos pátios das empresas e o que estavam em movimento pararam em postos de gasolina, mas ele alega que a Cooperativa ainda está avaliando a situação. "Estamos avaliando à nivel nacional o que está acontecendo para tomarmos uma decisão mais concreta aqui em MS", afirma.

Ainda na tarde de hoje deve ocorrer bloqueio da MS-276, em Batayporã, via que dá acesso aos estados de São Paulo e Paraná. Segundo os caminhoneiros, a manifestação ocorre porque a presidente não atendeu as reivindicações feitas nas paralisações ocorridas no primeiro semestre deste ano.

Eles querem a redução do valor do diesel, a criação da tabela de frete, o refinanciamento de caminhões e a reserva de mercado de 40% nas cargas do Governo para a categoria, além de anulação de multas geradas durante manifestações anteriores.

Desta vez, o protesto tem apoio dos movimentos Vem Pra Rua, Revoltados Online, Avança Brasil Maçons BR e Brasil Livre, de acordo com nota oficial do Comando Nacional do Transporte.

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