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Interior

Dia Nacional de Luta fecha sete agências bancárias até meio-dia

Helio de Freitas, de Dourados, e Liana Feitosa | 29/05/2015 10:15
Protesto de bancários atrasa abertura de sete agências de Dourados e atendimento ao público começa meio-dia (Foto: Eliel Oliveira)
Protesto de bancários atrasa abertura de sete agências de Dourados e atendimento ao público começa meio-dia (Foto: Eliel Oliveira)

Sete agências bancárias de Dourados vão abrir com duas horas de atraso nesta sexta-feira. O expediente bancário, que na segunda cidade de Mato Grosso do Sul começa às 10h, terá início apenas ao meio-dia hoje. O fechamento por duas horas é liderado pelo Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, que aderiu ao dia nacional de paralisação.

De acordo com o diretor de imprensa do sindicato, Joacir Rodrigues, uma das principais lutas da categoria bancária é contra o projeto de lei da terceirização. “Se esse projeto de lei passar, todos os direitos que lutamos por tantos anos para conquistar serão retirados. Isso já acontece com milhares de terceirizados que trabalham para os bancos, mas ganham 70% menos, têm jornadas muito maiores, sem as garantias previstas na convenção coletiva dos bancários”.

Além disso, segundo o sindicalista, a categoria luta por mais empregos, melhores condições de trabalho, piso, salários e participação maior nos lucros dos bancos. “Continuaremos nas ruas contra a retirada de direitos”.

A paralisação de duas horas afeta duas agências do Bradesco localizadas no mesmo prédio, no cruzamento da Rua Joaquim Teixeira Alves com João Cândido Câmara, duas do Santander, uma do HSBC, uma do Banco do Brasil e uma do Itaú.

Capital – Na Capital, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande informou que não haverá paralisação das atividades previstas para esta sexta-feira.

De acordo com a secretária geral do sindicato, Laci Azamor Torres, a única mobilização programada é a reunião dos sindicalistas na Praça Ari Coelho. Eles vão explicar aos moradores que passam pelo local os motivos da campanha contra a terceirização e contra as medidas provisórias 664 e 665.

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